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Mecanismos de homeostase de heme em Chromobacterium violaceum

Processo: 20/15268-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2022
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Molecular e de Microorganismos
Pesquisador responsável:José Freire da Silva Neto
Beneficiário:Vinicius Marques de Lima
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/06894-0 - Fatores de transcrição bacterianos envolvidos em homeostase de metais, estresse oxidativo e virulência: investigando como Chromobacterium violaceum muda do ambiente para o hospedeiro, AP.JP2
Assunto(s):Chromobacterium violaceum   Homeostase   Ferro   Heme   Virulência   Hemeproteínas   Análise de sequência de RNA
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Chromobacterium violaceum | Homeostase de ferro | Homeostase de heme | Resposta ao estresse por heme | Toxicidade do heme | virulencia bacteriana | Genética e Fisiologia Bacteriana

Resumo

O grupo prostético heme é abundante em hemoproteínas no hospedeiro, sendo explorado como fonte de ferro por muitos patógenos bacterianos. Entretanto, o heme é altamente reativo e pode causar danos, devendo ser mantido em homeostase para evitar sua toxicidade. Neste trabalho, pretendemos identificar os mecanismos para a alta resistência ao heme de Chromobacterium violaceum, uma bactéria Gram-negativa causadora de graves infecções oportunistas em humanos. A identificação não enviesada de genes envolvidos na tolerância ao heme será realizada pela varredura de uma biblioteca de mutantes transposon em alta concentração de heme. A análise do transcriptoma de C. violaceum, por RNA-seq em diferentes concentrações de heme, será realizada para identificar as respostas adaptativas e os sistemas regulatórios que garantem a homeostase de heme. Os mutantes de transposon e nulos serão caracterizados em relação a sensibilidade ao heme e outros agentes geradores de espécies reativas de oxigênio. Proteínas purificadas serão avaliadas por ensaios bioquímicos in vitro quanto sua capacidade de interação com heme e terão seu papel na tolerância ao heme determinado. Investigaremos também como ChuP exerce sua função regulatória e se esta proteína tem papel mais geral na homeostase de heme. O papel dos genes de resposta ao heme na patogênese de C. violaceum será verificado in vivo em ensaios de virulência em camundongos. Os dados gerados neste trabalho revelarão mecanismos de homeostase de heme e sua relação com a virulência de C. violaceum e ajudarão a entender por que bactérias Gram-negativas toleram altos níveis de heme. (AU)

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