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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Incapacidade em atividades instrumentais de vida diária em idosos: diferenças de gênero

Texto completo
Autor(es):
Alexandre, Tiago da Silva [1] ; Corona, Ligiana Pires [2] ; Nunes, Daniella Pires [3] ; Ferreira Santos, Jair Licio [4] ; de Oliveira Duarte, Yeda Aparecida [5] ; Lebrao, Maria Lucia [1]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Fed Sao Carlos, Dept Gerontol, BR-13560 Sao Carlos, SP - Brazil
[2] Univ Sao Paulo, Fac Saude Publ, Dept Epidemiol, Programa Posgrad Saude Publ, BR-01255 Sao Paulo - Brazil
[3] Univ Sao Paulo, Programa Posgrad Enfermagem, Dept Enfermagem, Sao Paulo - Brazil
[4] Univ Sao Paulo, Dept Social Med, Fac Med Ribeirao Preto, BR-14049 Ribeirao Preto, SP - Brazil
[5] Univ Sao Paulo, Escola Enfermagem, Dept Enfermagem Med Cirurg, Sao Paulo - Brazil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 48, n. 3, p. 378-389, JUN 2014.
Citações Web of Science: 15
Resumo

OBJETIVO Analisar diferenças de gênero na incidência e determinantes de incapacidade em atividades instrumentais de vida diária em idosos. MÉTODOS Os dados são provenientes do Estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento. Em 2000, 1.034 idosos sem dificuldades nas atividades instrumentais de vida diária foram selecionados. As características verificadas na linha de base foram: sociodemográficas, comportamentais, estado de saúde, quedas e fraturas, internações, sintomas depressivos, cognição, força, mobilidade, equilíbrio e percepção de visão e audição. Atividades instrumentais, como fazer compras, cuidar do próprio dinheiro e da própria medicação, utilizar meios de transporte e telefone, foram reavaliadas em 2006 e os casos incidentes de incapacidade foram considerados como desfecho. RESULTADOS A densidade de incidência de incapacidade em atividades instrumentais de vida diária foi de 44,7/1.000 pessoas/ano para mulheres e 25,2/1.000 pessoas/ano para homens. A razão da densidade de incidência entre mulheres e homens foi 1,77 (IC95% 1,75;1,80). Após ajuste por condições socioeconômicas e clínicas, a razão da densidade de incidência foi 1,81 (IC95% 1,77;1,80), mostrando que mulheres com doenças crônicas e maior vulnerabilidade social apresentaram maior densidade de incidência de incapacidade em atividades instrumentais de vida diária. Foram determinantes da incidência de incapacidade: idade ≥ 80 anos e pior percepção de audição em ambos os sexos; acidente vascular encefálico entre homens e idade entre 70-79 anos entre mulheres. Melhor desempenho cognitivo foi fator protetor em ambos os sexos e melhor equilíbrio para mulheres. CONCLUSÕES A maior densidade de incidência de incapacidade em mulheres foi mantida mesmo após ajuste por condições clínicas e sociais adversas. Além da idade, o pior desempenho cognitivo e condições que adversamente afetam a comunicação incapacitam ambos os gêneros. Eventos agudos, como o acidente vascular cerebral, incapacitam mais os homens, enquanto déficit precoce no equilíbrio incapacita mais as mulheres. (AU)

Processo FAPESP: 05/54947-2 - Estudo SABE - 2005: saúde, bem-estar e envelhecimento: estudo longitudinal sobre as condições de vida e saúde dos idosos no município de São Paulo
Beneficiário:Ruy Laurenti
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático