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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

A distinção taxonômica de comunidades de macroinvertebrados de córregos da Mata Atlântica não pode ser previsto pela paisagem e por variáveis climáticas, mas os índices de biodiversidade tradicional podem

Texto completo
Autor(es):
Roque, F. O. [1] ; Guimaraes, E. A. [2] ; Ribeiro, M. C. [3] ; Escarpinati, S. C. [2] ; Suriano, M. T. [4] ; Siqueira, T. [5]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Fed Mato Grosso do Sul, UFMS, Ctr Ciencias Biol & Saude, BR-79804970 Campo Grande, MS - Brazil
[2] Fundacao Univ Fed Grande Dourados, Programa Posgrad Entomol & Conservacao Biodivers, BR-70804970 Dourados, MS - Brazil
[3] Univ Estadual Paulista, UNESP, Lab Ecol Espacial & Conservacao, Dept Ecol, Program Posgrad Ecol & Biodiversidade, BR-13506900 Rio Claro, SP - Brazil
[4] Univ Sao Paulo, Fac Filosofia Ciencias & Letras Ribeirao Preto, Lab Entomol Aquat, BR-14040901 Ribeirao Preto, SP - Brazil
[5] Univ Estadual Paulista, UNESP, Lab Anal & Sintese Biodiversidade, Dept Ecol, Program Pos Grad Ecol & Biodiversidade, BR-13506900 Rio Claro, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Brazilian Journal of Biology; v. 74, n. 4, p. 991-999, NOV 2014.
Citações Web of Science: 5
Resumo

Prever como as atividades antrópicas podem influenciar os vários componentes da biodiversidade é essencial para encontrar maneiras de reduzir a perda de diversidade. Este desafio envolve: a) a compreensão de como os fatores ambientais influenciam a diversidade em diferentes escalas espaciais e, b) desenvolver formas de medir essas relações de uma maneira rápida, econômica e de fácil comunicação. Neste estudo, nós investigamos se a paisagem e as variáveis bioclimáticas podem explicar a variação nos índices de biodiversidade em comunidades de macroinvertebrados de 39 riachos de Mata Atlântica. Adicionalmente às medidas tradicionais de diversidade, por ex.: riqueza de espécies, abundância e índice de Shannon, nos utilizamos índice de distinção taxonômica que mede o grau de relação filogenética dentre os taxa. A quantidade de variação nas medidas de diversidade que foi explicado por variáveis ambientais e espaciais foi estimada utilizando a variação particionada baseada em regressão múltipla. O presente estudo demonstra que o índice de distinção taxonômica não responde da mesma maneira que os índices tradicionais utilizados em estudos de biodiversidade. Nós não encontramos nenhuma evidência de que a distinção taxonômica responde previsivelmente à variação métricas da paisagem, indicando a necessidade de incorporação de preditores em múltiplas escalas neste tipo de estudo. A falta de congruência entre a distinção taxonômica e outros índices e sua baixa previsibilidade pode estar relacionada com o fato de esta medida expressar adaptações evolutivas de longo prazo para as condições ambientais, enquanto as outras métricas tradicionais respondem às alterações ambientais de curto prazo. (AU)

Processo FAPESP: 13/50424-1 - Scaling biodiversity in tropical and boreal streams: implications for diversity mapping and environmental assessment (ScaleBio)
Beneficiário:Tadeu de Siqueira Barros
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular