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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Fatores que influenciam na perda e na recuperação visual de pacientes com a síndrome do pseudotumor cerebral

Texto completo
Autor(es):
Afonso, Clara L. [1] ; Talans, Aley [1] ; Ribeiro Monteiro, Mario Luiz [1]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Sao Paulo, Fac Med, Dept Ophthalmol, Sao Paulo, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 1
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivos Brasileiros de Oftalmologia; v. 78, n. 3, p. 175-179, MAY-JUN 2015.
Citações Web of Science: 3
Resumo

RESUMO Objetivo: Investigar a frequência de perda visual (PV) e os possíveis fatores preditivos para perda e para melhora visual em pacientes com a síndrome do pseudotumor cerebral (SPC). Métodos: Foram revisados 50 pacientes com SPC submetidos a exame neuroftalmológico no momento do diagnóstico e após o tratamento. Dados demográficos, índice de massa corpórea (IMC), tempo decorrido entre o início dos sintomas e o diagnóstico (TD), pressão intracraniana máxima (PIM), ocorrência de trombose venosa cerebral (TVC), e as modalidades de tratamento foram revisadas. PV foi graduada em discreta, moderada e grave, baseada na acuidade e no campo visual. Fatores preditivos para perda e melhora visual foram avaliados por análise de regressão linear. Resultados: Quarenta e três pacientes eram do sexo feminino. A média de idade, o IMC e a PIM (± desvio padrão) foram: 35,2 ± 12,7 anos, 32,0 ± 7,5 kg/cm2 e 41,9 ± 14,5 cmH2O, respectivamente. Sintomas visuais estavam presentes em 46 e TVC em 8 pacientes. TD (em meses) foi <1 em 21, 1-6 em 15 e >6 em 14 pacientes. Pacientes receberam tratamento clinico apenas (n=30) ou associado a tratamento cirúrgico (n=20). Na apresentação a PV era discreta em 16, moderada em 12 e grave em 22 pacientes. Vinte e oito pacientes melhoraram e 5 pioraram. PIM, TD e hipertensão arterial correlacionaram significativamente com PV grave. O melhor fator preditivo para PV grave foi o TD>6 meses (p=0,04; razão de chances 5,18). TD entre 1 e 6 meses foi o único fator significativamente associado com melhora visual após tratamento (p=0,042). Conclusões: Perda visual é comum na SPC e quando grave se mostra relacionado a atraso no diagnóstico. É usualmente permanente mas pode haver melhora visual especialmente quando a doença é diagnosticada nos primeiros 6 após o início dos sintomas. (AU)

Processo FAPESP: 09/18527-0 - Investigação de fatores que influenciam a perda visual na Síndrome do Pseudotumor Cerebral
Beneficiário:Aleylove Talans
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica