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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Pobre controle glicêmico impacta a dinâmica linear e não linear da frequência cardíaca no DM2

Texto completo
Autor(es):
Bassi, Daniela [1] ; Arakelian, Vivian Maria [2] ; Mendes, Renata Goncalves [1] ; Rossi Caruso, Flavia Cristina [1] ; Bonjorno Junior, Jose Carlos [2] ; Lopes Zangrando, Katiany Thays [1] ; de Oliveira, Claudio Ricardo [3] ; Haus, Jacob [4, 5] ; Arena, Ross [6, 4] ; Borghi-Silva, Audrey [1]
Número total de Autores: 10
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Fed Sao Carlos UFSCar, Lab Cardiopulm, Sao Carlos, SP - Brazil
[2] Univ Sao Paulo, Dept Interunidades Bioengn, Sao Paulo - Brazil
[3] Univ Fed Sao Carlos UFSCar, Dept Med, Sao Carlos, SP - Brazil
[4] Univ Illinois, Integrat Physiol Lab, Coll Appl Hlth Sci, Chicago, IL - USA
[5] Univ Illinois, Dept Kinesiol & Nutr 6, Coll Appl Hlth Sci, Chicago, IL - USA
[6] Univ Illinois, Dept Phys Therapy, Coll Appl Hlth Sci, Chicago, IL - USA
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Medicina do Esporte; v. 21, n. 4, p. 313-317, JUL-AUG 2015.
Citações Web of Science: 3
Resumo

INTRODUÇÃO: É de conhecimento geral que o diabetes mellitus tipo 2 (DM2) produz neuropatia autonômica cardiovascular (NAC), que pode afetar a modulação autonômica cardíaca. Entretanto, não é claro se a falta de controle glicêmico em diabéticos tipo 2 sem NAC, poderia impactar negativamente na modulação autonômica cardíaca. Objetivo: Avaliar a relação entre controle glicêmico e modulação autonômica cardíaca em indivíduos com DM2 sem neuropatia autonômica cardiovascular. Estudo descritivo, prospectivo e transversal.MÉTODOS: Quarenta e nove pacientes com DM2 (51±7 anos) foram divididos em dois grupos de acordo com a hemoglobina glicosilada (HbA1c): G1: ≤ 7% e G2: >7,0%. A frequência cardíaca de repouso (FC) e intervalo RR (iRR) foram obtidos e calculados por métodos lineares (média iRR; média FC; rMSSD; STD RR; LF; HF; LF/HF, TINN e RR Tri) e não lineares (SD1; SD2; DFα1; DFα2, Entropia de Shannon; ApEn; SampEn e CD) de variabilidade de frequência cardíaca. Insulina, HOMA-IR, glicemia de jejum e HbA1c foram obtidas por análises sanguíneas.RESULTADOS: G2 (HbA1c ≤ 7%) mostrou valores menores para média de iRR; STD RR; RR Tri, TINN, SD2, CD e maiores para média de FR quando comparado com G1 (HbA1c > 7%). Adicionalmente, HbA1c correlacionou-se negativamente com media iRR (r=0,28, p=0,044); STD RR (r=0,33, p=0,017); RR Tri (r=-0,35, p=0,013), SD2 (r=-0,39, p=0,004) e positivamente com média FC (r=0,28, p=0,045). Finalmente, a glicemia de jejum correlacionou-se negativamente com STD RR (r=-0,36, p=0,010); RR Tri (r=-0,36, p=0,010); TINN (r=-0,33, p=0,019) e SD2 (r=-0,42, p=0,002).CONCLUSÃO: Conclui que o controle glicêmico deficiente relaciona-se com índices de modulação autonômica cardíaca em indivíduos com DM2, ainda que não apresentem neuropatia autonômica cardiovascular. (AU)

Processo FAPESP: 09/01842-0 - Análise dos ajustes centrais e metabólicos periféricos durante o exercício físico dinâmico versus resistido em pacientes com DAC: efeitos de um programa de treinamento resistido baseado na determinação do limiar anaeróbio por diferentes metodologias
Beneficiário:Audrey Borghi Silva
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Jovens Pesquisadores