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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Dor musculoesquelética em mulheres disfônicas

Texto completo
Autor(es):
Kelly Cristina Alves Silverio [1] ; Larissa Thaís Donalonso Siqueira [2] ; José Roberto Pereira Lauris [3] ; Alcione Ghedini Brasolotto [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. School of Dentistry of Bauru. Speech Language Pathology and Audiology Department - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. School of Dentistry. Speech Language Pathology and Audiology - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Department of Pediatric Dentistry, Orthodontics and Public Health. School of Dentistry of Bauru - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. School of Dentistry of Bauru. Speech Language Pathology and Audiology Department - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: CoDAS; v. 26, n. 5, p. 374-381, 2014-10-00.
Resumo

Objetivo:Investigar a localização, frequência e intensidade da dor muscular em mulheres com disfonia funcional/organofuncional e comparar com um grupo de mulheres com vozes saudáveis.Métodos:Participaram 60 mulheres, entre 18 e 45 anos, divididas em dois grupos: Disfônico (GD) – 30 mulheres com disfonia funcional/organofuncional; Não Disfônico (GND) – 30 mulheres sem queixas vocais, sem alterações vocais. Todas responderam a um protocolo para localização, frequência e intensidade da dor. Foram investigadas as regiões: temporal, masseteres, submandibular, laringe/faringe, parte anterior/posterior do pescoço, ombros, parte superior/inferior das costas, cotovelos, punhos/mãos/dedos, quadril/coxas, joelhos, tornozelos/pés. A voluntária deveria assinalar a frequência em que a dor esteve presente nos últimos 12 meses: não, raramente, com frequência ou sempre. Para mensuração da intensidade da dor, utilizou-se a escala visual analógica. Os grupos foram comparados pelo teste de Mann-Whitney (p<0,05).Resultados:As mulheres do GD relataram maior frequência de dores na região submandibular (p=0,008), região da laringe/faringe (p<0,001), parte anterior (p=0,015) e posterior (p=0,001) do pescoço, ombros (p=0,027) e parte superior das costas (p=0,027) do que as do GND; relataram dor significativamente mais intensa na laringe/faringe (p=0,022) e região posterior do pescoço (p=0,003) quando comparadas ao GND.Conclusão:A frequência e intensidade de dor musculoesquelética foram maiores e mais frequentes nas mulheres disfônicas do que nas sem queixas, revelando que a dor pode estar relacionada às disfonias funcionais e organofuncionais em mulheres. (AU)

Processo FAPESP: 10/19470-9 - Aplicação da estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) em mulheres com disfonia por tensão muscular
Beneficiário:Kelly Cristina Alves Silverio
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular