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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Características clínicas e frequência de polimorfismos em TLR4 em pacientes brasileiros com espondilite anquilosante

Texto completo
Autor(es):
Natalia Pereira Machado [1] ; Eliana Nogueira [2] ; Karen Oseki [3] ; Pâmela Carolina Cruz Ebbing [4] ; Clarice Silvia Taemi Origassa [5] ; Tatiane Mohovic [6] ; Niels Olsen Saraiva Câmara [7] ; Marcelo de Medeiros Pinheiro [8]
Número total de Autores: 8
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Medicina. Divisão de Reumatologia - Brasil
[2] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Medicina. Divisão de Nefrologia - Brasil
[3] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Medicina. Divisão de Reumatologia - Brasil
[4] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Medicina. Divisão de Reumatologia - Brasil
[5] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Medicina. Divisão de Nefrologia - Brasil
[6] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Medicina. Divisão de Nefrologia - Brasil
[7] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Medicina. Divisão de Nefrologia - Brasil
[8] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Medicina. Divisão de Reumatologia - Brasil
Número total de Afiliações: 8
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: REVISTA BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA; v. 56, n. 5, p. 432-440, 2016-10-00.
Resumo

RESUMO Objetivos: A imunidade inata está envolvida na fisiopatologia da espondilite anquilosante (EA), com a participação de bactérias gram-negativas, modulação do antígeno leucocitário humano (HLA) B27 e o envolvimento de receptores de reconhecimento de padrões, como os receptores Toll-like (TLR). O objetivo deste estudo foi investigar as características clínicas e a frequência de polimorfismos em TLR4 (Asp299Gly e Thr399Ile) em uma coorte de pacientes brasileiros com EA. Métodos: Fez-se um estudo transversal que envolveu 200 pacientes com diagnóstico de EA e um grupo controle saudável de 200 indivíduos. Mediram-se a atividade da doença, a gravidade e a capacidade funcional. O estudo dos polimorfismos em TLR4 foi feito com o método de polimorfismo de fragmentos de restrição. O HLA-B27 foi analisado por reação em cadeia da polimerase convencional. Usou-se o programa SPSS Statistics 20 da IBM para a análise estatística e foram considerados significativos valores de p inferiores a 0,05. Resultados: A média de idade e a duração da doença foram de 43,1 ± 12,7 e 16,6 ± 9,2 anos, respectivamente. A amostra foi predominantemente do sexo masculino (71%) e de não brancos (52%). Do grupo de pacientes 66% eram HLA-B27 positivos. A amostra de pacientes foi caracterizada por uma alteração funcional moderada e um elevado grau de atividade da doença. Não foi encontrada associação estatisticamente significativa entre os polimorfismos em TLR4 e a susceptibilidade à EA. Conclusões: Os polimorfismos em TLR4 399 e 299 não foram mais frequentes em pacientes com EA em comparação com controles saudáveis e nenhuma das variáveis clínicas esteve associada a esses polimorfismos. (AU)

Processo FAPESP: 11/05517-6 - Papel de receptores da imunidade inata e componentes do inflamassoma em pacientes com espondilite anquilosante
Beneficiário:Marcelo de Medeiros Pinheiro
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular