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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Influências pretéritas e presentes do uso da terra sobre zonas ripárias tropicais: uma avaliação isotópica com implicações para a determinação da largura de florestas ripárias

Texto completo
Autor(es):
Salemi, Luiz Felippe ; Machado Lins, Silvia Rafaela ; Ravagnani, Elizabethe de Campos ; Magioli, Marcelo ; Martinez, Melissa Gaste ; Guerra, Fernando ; Vidas, Natassia Bonini ; Fransozi, Aline ; de Barros Ferraz, Silvio Frosini ; Martinelli, Luiz Antonio
Número total de Autores: 10
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Biota Neotropica; v. 16, n. 2 2016.
Citações Web of Science: 1
Resumo

Resumo Neste artigo, ao utilizar isótopos estáveis de carbono, nós avaliamos as influências presentes e pretéritas do uso da terra a que as áreas ripárias estão sujeitas quando situadas dentro de paisagens agrícolas. Ênfase é dada ao entendimento dos efeitos do Código Florestal de 2012 em tais áreas. Nós selecionamos cinco áreas ripárias em uma paisagem agrícola altamente dominada por plantas C4. Três delas apresentam faixa ripária de floresta nativa (FRFN) de 30 metros de largura e as outras duas apresentam FRFN de 8 e 0 m (i.e. sem FRFN). Nós utilizamos três transectos de 100 metros localizados a 5, 15 e 30 metros de distância do canal fluvial para obter amostras de solo (0 - 10 cm). Todas as áreas ripárias apresentaram assinaturas isotópicas do carbono do solo que não são C3 (floresta nativa) independentemente de apresentarem ou não FRFN de 30 metros. Os dois casos em que FRFN era menor que 30 m apresentaram maior contribuição de carbono oriundo de plantas C4. Todas as outras três áreas com FRFN de 30 m também apresentaram, em algum grau, carbono oriundo de plantas C4. Todas as outras três áreas com FRFN de 30 m também apresentaram, em algum grau, carbono oriundo de plantas C4 que foi atribuído è deposição de matéria orgânica de plantas C4 originada das áreas cultivadas e, em um caso, è persistência de gramíneas exóticas pré-existentes. Com o Código Florestal de 2012 permitindo FRFN mais estreitas (< 30 metros), nós esperamos que a contribuição de plantas C4 para a matéria orgânica permaneça alta em áreas ripárias e rios dentro de paisagens agrícolas dominadas por plantas C4 onde a FRFN de 30 m não é mais uma obrigação. Tais contribuições irão, provavelmente, continuar a ter efeitos prejudiciais è qualidade de água dos rios e à sua biota. (AU)

Processo FAPESP: 14/10192-7 - Ecologia trófica de carnívoros da Mata Atlântica: utilização da análise de isótopos estáveis e da diversidade funcional para a conservação
Beneficiário:Marcelo Magioli
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado