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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Contracepção para adolescentes com doenças reumáticas crônicas

Texto completo
Autor(es):
Benito Lourenço [1] ; Katia T. Kozu [2] ; Gabriela N. Leal [3] ; Marco F. Silva [4] ; Elisabeth G.C. Fernandes [5] ; Camila M.P. França [6] ; Fernando H.C. Souza [7] ; Clovis A. Silva
Número total de Autores: 8
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Unidade do Adolescente - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Unidade de Reumatologia Pediátrica - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Unidade de Radiologia - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Unidade de Reumatologia Pediátrica - Brasil
[5] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Unidade de Reumatologia Pediátrica - Brasil
[6] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Unidade de Reumatologia Pediátrica - Brasil
[7] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Divisão de Reumatologia - Brasil
Número total de Afiliações: 8
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: REVISTA BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA; v. 57, n. 1, p. 73-81, 2017-02-00.
Resumo

RESUMO A contracepção é uma questão importante e deve ser um motivo de preocupação em toda consulta médica de pacientes adolescentes e jovens com doenças reumáticas crônicas. Esta revisão narrativa discute métodos contraceptivos em adolescentes com lúpus eritematoso sistêmico (LES), síndrome antifosfolipídica (SAF), artrite idiopática juvenil (AIJ) e dermatomiosite juvenil (DMJ). Os métodos de barreira são seguros e todos os adolescentes com doenças reumáticas crônicas devem ser incentivados a usá-los. Os contraceptivos orais combinados (COC) são estritamente proibidos para pacientes com LESJ e SAF com anticorpos antifosfolípides positivos. A contracepção reversível de ação prolongada pode ser incentivada e oferecida rotineiramente a paciente adolescente com LES e outras doenças reumáticas. As pílulas que contêm somente progestina são seguras na maior parte das doenças reumáticas, embora a principal preocupação relacionada com seu uso por adolescentes seja a baixa adesão em decorrência da irregularidade menstrual. As injeções de acetato de medroxiprogesterona de depósito a cada três meses são uma estratégia altamente eficaz de contracepção, embora o seu uso em longo prazo esteja associado à diminuição na densidade mineral óssea. Contraceptivos orais combinados ou outros contraceptivos hormonais combinados podem ser opções para pacientes com AIJ e DMJ. O levonorgestrel oral deve ser considerado como um método de contracepção de emergência para todas as adolescentes com doenças reumáticas crônicas, incluindo pacientes com contraindicação para COC. (AU)

Processo FAPESP: 14/14806-0 - Avaliação da reserva ovariana, anticorpo anti-corpo lúteo, citologia cérvico-vaginal, infecções do trato genital inferior, metabolômica e disfunção ovulatória em mulheres com artrite idiopática juvenil
Beneficiário:Clovis Artur Almeida da Silva
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
Processo FAPESP: 09/51897-5 - Terapia anti-TNF em doenças auto-imunes reumatológicas: abordagem de aspectos peculiares
Beneficiário:Eloisa Silva Dutra de Oliveira Bonfá
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático
Processo FAPESP: 11/12471-2 - Avaliação da reserva ovariana, do anticorpo anti-corpo lúteo e da infecção do trato genital inferior de mulheres adultas com lúpus eritematoso sistêmico, síndrome de Behçet e arterite de Takayasu
Beneficiário:Clovis Artur Almeida da Silva
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular