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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Influência de variáveis socioeconômicas, clínicas e demográfica na experiência de cárie dentária em pré-escolares de Piracicaba, SP

Texto completo
Autor(es):
Karine Laura Cortellazzi [1] ; Elaine Pereira da Silva Tagliaferro [2] ; Andrea Videira Assaf [3] ; Ana Paula Martins de Freitas Tafner [4] ; Glaucia Maria Bovi Ambrosano [5] ; Telmo Oliveira Bittar [6] ; Marcelo de Castro Meneghim [7] ; Antonio Carlos Pereira [8]
Número total de Autores: 8
Afiliação do(s) autor(es):
[1] UNICAMP. FOP. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
[2] UNICAMP. FOP. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
[3] Universidade Federal Fluminense. Departamento de Assuntos Comunitários. Serviço Odontológico
[4] UNICAMP. FOP. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
[5] UNICAMP. FOP. Departamento de Odontologia Social
[6] UNICAMP. FOP. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
[7] UNICAMP. FOP. Departamento de Odontologia Social
[8] UNICAMP. FOP. Departamento de Odontologia Social
Número total de Afiliações: 8
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Epidemiologia; v. 12, n. 3, p. 490-500, 2009-09-00.
Resumo

OBJETIVO: Avaliar a influência de variáveis socioeconômicas, clínicas e demográfica na experiência de cárie em pré-escolares de 5 anos de idade da cidade de Piracicaba. METODOLOGIA: A amostra consistiu de 728 crianças matriculadas em 22 pré-escolas públicas (n = 428) e 18 pré-escolas privadas (n = 300). A cárie dentária foi avaliada pelos índices ceo-d e ceo-s e pela detecção de lesão inicial (LI). Outras variáveis clínicas como gengivite, apinhamento, espaçamento, fluorose e respiração bucal também foram coletadas. As variáveis socioeconômicas (renda familiar mensal, número de residentes na mesma casa, escolaridade do pai e da mãe, habitação e posse de automóvel) foram obtidas por meio de um questionário semi-estruturado enviado aos pais. RESULTADOS: As médias (desvio-padrão) do ceo-d e ceo-s foram de 1,30 (2,47) e 3,08 (7,55), respectivamente, sendo que 62,2% da amostra estava livre de cárie. As médias (desvio-padrão) do ceo-d+LI e ceo-s+LI foram 1,72 (3,36) e 3,45 (7,94), respectivamente e 59,7% estavam livres de cáries. Por meio da análise de regressão logística múltipla, as crianças com fluorose (Odds Ratio-OR=0,40) ou de famílias com renda superior a 4 salários mínimos (OR = 0,49) apresentaram menor probabilidade de ter experiência de cárie. Aquelas com gengivite (OR = 1,87) tiveram maior chance de ter a doença. Para o critério de diagnóstico de cárie com a inclusão de LI, as crianças com fluorose (OR = 0,39) ou de famílias com renda superior a 4 salários mínimos (OR = 0,52) tiveram menor chance de ter cárie. Aquelas com gengivite (OR=1,80), apinhamento (OR = 2,63 e OR = 1,01) ou respiração bucal (OR = 1,37) apresentaram maior probabilidade de ter a doença. CONCLUSÃO: Os pré-escolares que apresentaram gengivite, apinhamento, respiração bucal ou renda familiar mensal inferior a 4 salários mínimos tiveram maior probabilidade de ter experiência de cárie. Assim, o planejamento de ações de prevenção e intervenção direcionadas a este público seria essencial para o controle da doença. (AU)

Processo FAPESP: 04/06033-9 - Epidemiologia em saude bucal e avaliacao de risco em pre-escolares e escolares.
Beneficiário:Antonio Carlos Pereira
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular