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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Prevalência de alterações fonoaudiológicas na infância na região oeste de São Paulo

Texto completo
Autor(es):
Isadora Altero Longo [1, 2] ; Gabriella Gonçalves Tupinelli [2] ; Caroline Hermógenes [3] ; Laís Vignati Ferreira [4] ; Daniela Regina Molini-Avejonas [1, 2]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Sao Paulo, Dept Fisioterapia Fonoaudiol & Terapia Ocupac, Fac Med, Sao Paulo, SP - Brazil
[2] Univ Sao Paulo, Rua Cipotania 51, BR-05360160 Sao Paulo, SP - Brazil
[3] Universidade de São Paulo - Brasil
[4] Universidade de São Paulo - Brasil
[5] Universidade de São Paulo - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: CoDAS; v. 29, n. 6 2017-11-09.
Resumo

RESUMO Objetivo Identificar as alterações fonoaudiológicas em crianças residentes na região oeste de São Paulo; verificar as associações entre a hipótese diagnóstica (HD) e a faixa etária, o gênero e a origem do encaminhamento; e investigar o grau de concordância entre a queixa e a HD no momento da triagem fonoaudiológica. Método Estudo epidemiológico observacional, desenvolvido em um laboratório de Atenção Primária à Saúde. Realizou-se o levantamento de 525 prontuários de crianças atendidas entre 2002 e 2011. As variáveis analisadas foram: gênero e idade da criança; origem do encaminhamento, queixa relatada pelos pais, HD fonoaudiológica e conduta estabelecida. Resultados Houve predomínio de crianças do gênero masculino (68,3%), da faixa etária entre 3 anos e 5 anos e 11 meses (48,7%), encaminhadas por um profissional da Área da saúde (51,9%) e com mais de uma queixa referida pelos pais (26,1%). As HDs fonoaudiológicas mais frequentes foram Transtorno Fonológico (22,9%) e Mais de uma Hipótese (19,4%). A maioria das crianças foi encaminhada à própria clínica-escola em que foi realizada a triagem (77,9%). Houve associação entre HD fonoaudiológica e as variáveis faixa etária (p<0,001*), gênero (p=0,008*) e origem dos encaminhamentos (p<0,001). O grau de concordância entre as queixas e as HDs foi moderado. Conclusão Comprovou-se que há diferentes HDs fonoaudiológicas de acordo com a faixa etária, o gênero e a origem dos encaminhamentos. Recomenda-se a utilização de screening fonoaudiológico em conjunto com as informações fornecidas pelos pais para rastreamento das alterações fonoaudiológicas. (AU)

Processo FAPESP: 11/00699-9 - Alteração de fala e linguagem em crianças residentes na região oeste de sp
Beneficiário:Isadora Altero Longo
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica