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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Densidade e diversidade de fungos filamentosos na água e sedimento da Baía do Araçá, São Sebastião (SP), Brasil

Texto completo
Autor(es):
Sonia Assami Doi [1] ; Aline Bartelochi Pinto [2] ; Maria Carolina Canali [2] ; Daiane Raquel Polezel [2] ; Roberta Alves Merguizo Chinellato [3] ; Ana Julia Fernandes Cardoso de Oliveira [3]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Estadual Paulista, Dept Biociencias, Ave 24 A 1515, BR-13506900 Rio Claro, SP - Brazil
[2] Univ Estadual Paulista, Rio Claro, SP - Brazil
[3] Univ Estadual Paulista, Sao Vicente, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Biota Neotropica; v. 18, n. 1 2018-02-01.
Resumo

Resumo A Baía do Araçá, localizada no município de São Sebastião (SP), é uma região protegida, de grande complexidade, mantendo o último remanescente preservado de manguezal entre Bertioga e Ubatuba, litoral Norte do Estado de São Paulo. Manguezal caracteriza-se com propriedades físico-químicas específicas e abriga grande diversidade de seres vivos, entre eles os fungos. Estes microrganismos apresentam grande variedade de espécies e diferentes características morfofisiológicas com capacidade de produzir algumas enzimas de importância biotecnológica. Este trabalho teve como objetivo quantificar, isolar e identificar fungos filamentosos em amostras de água e de sedimento do manguezal da Baía do Araçá, São Sebastião, (SP). Foram realizadas 2 coletas no verão e 2 no inverno na região entremarés, medidos “in situ” os parâmetros oxigênio dissolvido (OD), temperatura, salinidade e pH. Utilizou-se a Técnica “Spread Plate” para inocular os materiais coletados, em placas com meio Potato Dextrose Agar (PDA). Foram isoladas 208 colônias (68 das amostras de água e 140 das amostras de sedimento) e identificadas pelas características morfofisiológicas. As densidades de fungos filamentosos foram maiores no sedimento em relação à água e nas coletas realizadas no inverno demonstraram maiores densidades do que no verão. Apesar de alguns parâmetros ambientais não se apresentarem ideais para o desenvolvimento dos fungos, observou-se alta quantidade de crescimento nas amostragens. Analisando as colônias isoladas, a maior diversidade e riqueza foram observadas na amostragem coletado no verão. Foram observados os gêneros Aspergillus sp, Penicillium sp, Cladosporium sp e Fusarium sp em todas as amostragens, dos quais as espécies Aspergillus fumigatus, A. terreus, Penicillium citrinum e P. chrysogenum identificados neste trabalho são considerados patogênicos mas também são espécies capazes de produzir enzimas aplicáveis em diversas atividades. A comunidade fúngica descrita apresenta a diversidade encontrada neste manguezal em relação à variedade ambiental no período estudado, sendo que muitos apresentam patogenicidade e podem ser uteis pela sua capacidade de produzir enzimas específicas aplicáveis nos estudos biotecnológicos e farmacêuticos. (AU)

Processo FAPESP: 11/50317-5 - Biodiversidade e funcionamento de um ecossistema costeiro subtropical: subsídios para gestão integrada
Beneficiário:Antonia Cecília Zacagnini Amaral
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Programa BIOTA - Temático