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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Conglomerados espaçotemporais como método de vigilância da dengue

Texto completo
Autor(es):
Canal, Mayara Romero [1] ; da Silva Ferreira, Elis Regina [1] ; Estofolete, Cassia Fernanda [2] ; Dias, Andreia Martiniano [1] ; Tukasan, Caroline [1] ; Bertoque, Ana Carolina [1] ; Muniz, Vitor Dantas [1] ; Nogueira, Mauricio Lacerda [2] ; da Silva, Natal Santos [3]
Número total de Autores: 9
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Uniao Fac Grandes Lagos, Fac Med, Sao Jose Do Rio Preto, SP - Brazil
[2] Fac Med Sao Jose do Rio Preto, Lab Pesquisas Virol, Sao Paulo - Brazil
[3] Uniao Fac Grandes Lagos, Lab Modelagens Matemat & Estat Med, Sao Jose Do Rio Preto, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Panamericana de Salud Pública = Pan American Journal of Public Health; v. 41, 2017.
Citações Web of Science: 0
Resumo

RESUMO Objetivos Desenvolver um novo método de vigilância epidemiológica da dengue e demonstrar a sua aplicação. Métodos Estudo de coorte retrospectiva conduzido com dados obtidos da Secretaria de Saúde de São José do Rio Preto, Estado de São Paulo, Brasil. As coordenadas geográficas foram obtidas com o software QGIS™ (Creative Commons Corporation, Mountain View, Califórnia, EUA) segundo os endereços dos pacientes registrados no sistema de notificação do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde do Brasil. Foi usado o software SaTScan™ (Martin Kulldorff, Boston, Massachusetts, EUA) com o método Scan espaçotemporal para a detecção de conglomerados espaciais de casos de dengue com significância estatística. Os resultados foram representados graficamente e visualizados com a ferramenta de geomapeamento Google Earth™ (Google Incorporated, Mountain View, Califórnia, EUA). Resultados Detectou-se um número maior de conglomerados espaciais ao se estabelecer o número máximo de domicílios por conglomerado em 10% em comparação a 50% (11 versus 8 conglomerados com significância estatística). O raio dos conglomerados espaciais detectados variou de 0,18 km a 2,04 km e o período de tempo oscilou entre 6 dias e 6 meses. A taxa de infecção foi superior a 0,5 caso por domicílio. Conclusões O número máximo de domicílios por conglomerado deve ser de 10% ao conduzir a análise da distribuição espacial com o SaTScan. Este método pode contribuir para melhorar o desempenho dos sistemas de vigilância da dengue, sobretudo nos países com recursos limitados e resultados insatisfatórios nos programas nacionais de controle da doença. (AU)

Processo FAPESP: 13/21719-3 - Estudo epidemiológico da dengue (sorotipos 1 a 4) em coorte prospectiva de São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, durante 2014 a 2018
Beneficiário:Maurício Lacerda Nogueira
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático