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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Pacientes pediátricos crônicos em clínicas ambulatoriais: estudo em um hospital universitário da América Latina

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Autor(es):
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Alveno, Renata A. [1] ; Miranda, V, Caroline ; Passone, Caroline G. [2] ; Waetge, Aurora R. [3] ; Hojo, Elza S. [3] ; Farhat, Sylvia C. L. [3] ; Odone-Filho, Vicente [3, 2] ; Tannuri, Uenis [3, 2] ; Carvalho, Werther B. [3, 2] ; Carneiro-Sampaio, Magda [3, 2] ; Silva, Clovis A. [3, 2]
Número total de Autores: 11
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Sao Paulo, Fac Med, Hosp Clin, Dept Pediat, Sao Paulo, SP - Brazil
[2] Miranda, Caroline, V, Univ Sao Paulo, Fac Med, Hosp Clin, Dept Pediat, Sao Paulo, SP - Brazil
[3] Univ Sao Paulo, Fac Med, Hosp Clin, Inst Crianca, Sao Paulo, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Jornal de Pediatria; v. 94, n. 5, p. 539-545, SEP-OCT 2018.
Citações Web of Science: 1
Resumo

Resumo Objetivo: Descrever características de crianças e adolescentes com doenças crônicas de clínicas ambulatoriais em um hospital universitário terciário. Métodos: Um estudo transversal foi realizado com 16.237 pacientes com doenças crônicas acompanhados em um ano. Os dados foram coletados por meio de dados do sistema eletrônico de acordo com o número de consultas médicas em 23 especialidades pediátricas. Os pacientes foram divididos em dois grupos: crianças (0-9 anos) e adolescentes (10-19 anos). Também foram analisados grupos de jovens adolescentes (10-14 anos) e adolescentes mais velhos (15-19 anos). Resultados: 54% eram crianças e 46% eram adolescentes. As frequências das seguintes especialidades pediátricas foram significativamente maiores em adolescentes em comparação a crianças: cardiologia, endocrinologia, hematologia, nefrologia/transplante renal, neurologia, nutrologia, oncologia, cuidados paliativos e cuidado da dor, psiquiatria e reumatologia (p < 0,05). As frequências de visitas a serviços de emergência (30%, em comparação a 17%, p < 0,001), internações (23%, em comparação a 11%, p < 0,001), internações em unidade de terapia intensiva (6%, em comparação a 2%, p < 0,001) e óbitos (1%, em comparação a 0,6%, p = 0,002) foram significativamente menores em adolescentes do que em crianças. Contudo, o número de consultas médicas (≥ 13) por paciente (também) foi maior em grupos de adolescentes (5%, em comparação a 6%, p = 0,018). A comparação de análises adicionais entre jovens adolescentes e adolescentes mais velhos revelou que o primeiro grupo apresentou um número significativamente maior de consultas médicas (35%, em comparação a 32%, p = 0,025) e precisou de mais de duas especialidades pediátricas (22%, em comparação a 21%, p = 0,047). Da mesma forma, as frequências de visitas a serviços de emergência (19%, em comparação a 14%, p < 0,001) e internações (12%, em comparação a 10%, p = 0,035) foram maiores em jovens adolescentes. Conclusões: Este estudo avaliou uma grande população em um hospital da América Latina e sugeriu que jovens adolescentes com doenças crônicas precisaram de muitas consultas, diversas especialidades e internações hospitalares. (AU)

Processo FAPESP: 15/03756-4 - Avaliação da relevância dos níveis sanguíneos de drogas utilizadas em doenças autoimunes reumatológicas no acompanhamento da segurança, eficácia e aderência à terapêutica
Beneficiário:Eloisa Silva Dutra de Oliveira Bonfá
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático