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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Triagem neonatal de hemoglobinopatias no município de São Carlos, São Paulo, Brasil: análise de uma série de casos

Texto completo
Autor(es):
Camila de Azevedo Silva [1] ; Letícia Botigeli Baldim [2] ; Geiza César Nhoncanse [3] ; Isabeth da Fonseca Estevão [4] ; Débora Gusmão Melo [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Carlos - Brasil
[2] Universidade Federal de São Carlos - Brasil
[3] Universidade Federal de São Carlos - Brasil
[4] Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos - Brasil
[5] Universidade Federal de São Carlos - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Paulista de Pediatria; v. 33, n. 1, p. 19-27, 2015-03-00.
Resumo

OBJETIVO: Fazer uma análise do programa de triagem neonatal de hemoglobinopatias no município de São Carlos, São Paulo, Brasil, por meio da investigação de série de casos cujo resultado do teste de rastreio foi alterado. Objetivou-se conhecer as informações a respeito da triagem neonatal recebidas pelas mães na maternidade e na atenção primária à saúde, além das informações relacionadas à orientação genética. MÉTODOS: Estudo descritivo, no qual participaram 119 mães cujos filhos apresentaram teste de triagem de hemoglobinopatia alterado, o que correspondeu a 73% das crianças nascidas entre 2010 e 2011 com resultado de triagem neonatal para hemoglobinopatia anormal. As mães responderam um questionário que avaliou informações recebidas na maternidade e na atenção primária à saúde, além de aspectos relacionados à orientação genética. Foi feita estatística descritiva dos dados. RESULTADOS: Das 119 mães participantes, 69 (58%) tinham filhos com traço falciforme, 22 (18,5%) traço C, 18 (15,1%) traço alfatalassêmico e 10 (8,4%) resultado inconclusivo. Na maternidade, 118 mães (99,2%) receberam informação sobre onde ir e 115 (96,6%) foram orientadas sobre o momento correto para coleta do teste. Somente quatro mães (3,4%) foram informadas sobre quais doenças seriam investigadas e os riscos de não fazer o rastreio. Das 119 mães participantes, 17 (14,3%) reconheceram a diferença entre traço e doença e 42 (35,3%) consideraram que um teste alterado poderia ter implicações para futuras gestações. Em 70 casos (58,8%), o médico da criança não foi informado sobre o resultado da triagem. CONCLUSÕES: O programa de triagem neonatal necessita de aperfeiçoamento. Nos dois cenários investigados, os profissionais de saúde carecem de treinamento para orientar mães e famílias. (AU)

Processo FAPESP: 12/20768-8 - Avaliação do programa de triagem neonatal de hemoglobinopatias no município de São Carlos, SP
Beneficiário:Camila de Azevedo Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica