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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Perfil neuro-hormonal de pacientes reumáticos com insuficiência aórtica crônica importante

Texto completo
Autor(es):
Guilherme Sobreira Spina [1] ; Flávio Tarasoutchi [2] ; Roney Orismar Sampaio [3] ; Marcelo Luiz Campos Vieira [4] ; Célia Strunz [5] ; Francisco Rafael Laurindo [6] ; Max Grinberg [7]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas
[3] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas
[4] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas
[5] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas
[6] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas
[7] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas
Número total de Afiliações: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia; v. 92, n. 2, p. 150-156, 2009-02-00.
Resumo

FUNDAMENTO: Os neuro-hormônios estão envolvidos na fisiopatologia da insuficiência cardíaca, mas pouco se sabe sobre seu comportamento na insuficiência aórtica crônica importante (IAo). OBJETIVO: Analisar o comportamento desses mediadores na IAo. MÉTODOS: Analisamos 89 pacientes com IAo, com média etária de 33,6±11,5 anos, 84,6% do sexo masculino, 60% assintomáticos, todos de etiologia reumática. Após avaliação clínica e ecocardiográfica, realizaram-se dosagens plasmáticas de fator de necrose tumoral (TNF), seus antagonistas receptores solúveis tipos I e II (sTNFRI e sTNFRII), interleucina-6 (IL-6), seu receptor solúvel, endotelina-1 e peptídeo natriurético tipo B (BNP). Doze indivíduos saudáveis serviram como controle. RESULTADOS: O valor médio de diâmetro diastólico (DD) do ventrículo esquerdo (VE) foi de 71,9±8,3 mm, e o do diâmetro sistólico (DS) do VE, de 50,4±9,3 mm. Os níveis de neuro-hormônios estavam elevados nos pacientes com IAo: TNF 92,65±110,24 pg/ml vs. 1,67±1,21 pg/ml nos controles, p<0,001; IL-6 7,17±7,78 pg/ml vs. 0,81±0,38 pg/ml nos controles, p = 0,0001; e TNFRI 894,75±348,87 pg/ml vs. 521,42±395,13 pg/ml, p = 0,007. Com exceção dos níveis de BNP, os pacientes sintomáticos e assintomáticos apresentaram perfil neuro-hormonal semelhante. Houve correlação entre TNFRII e diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo (DDVE) (r = -0,329, p = 0,038) e diâmetro sistólico do ventrículo esquerdo (DSVE) (r = -0,352, p = 0,027). Os níveis de BNP estavam significativamente mais altos em pacientes sintomáticos, e apenas nestes foi possível correlação entre BNP e diâmetros ventriculares. CONCLUSÃO: Pacientes com insuficiência aórtica crônica importante apresentam altos níveis neuro-hormônios, sem correlação com o status sintomático. Os níveis de TNFRII e BNP puderam ser correlacionados com diâmetros ventriculares, mas apenas este último com sintomas. (AU)

Processo FAPESP: 00/09472-2 - Influência dos níveis de citocinas e seus antagonistas na evolução de portadores de insuficiência aórtica
Beneficiário:Flávio Tarasoutchi
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular