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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Prevalência de perda auditiva incapacitante em Juiz de Fora, Brasil

Texto completo
Autor(es):
Letícia Raquel Baraky [1] ; Ricardo Ferreira Bento [2] ; Nádia Rezende Barbosa Raposo [3] ; Sandra Helena Cerrato Tibiriçá [4] ; Luiz Cláudio Ribeiro [5] ; Marcelo M. V. B. Barone [6] ; Natália Baraky Vasconcelos [7]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de Juiz de Fora. Faculdade de Medicina
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Disciplina de Otorrinolaringologia Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia - Brasil
[3] UFJF. Faculdade de Farmácia
[4] Universidade Federal de Juiz de Fora. Departamento de Clínica Médica. Faculdade de Medicina - Brasil
[5] Universidade Federal de Juiz de Fora. Departamento de Estatística - Brasil
[6] Universidade Federal de Juiz de Fora - Brasil
[7] Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora
Número total de Afiliações: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Brazilian Journal of Otorhinolaryngology; v. 78, n. 4, p. 52-58, 2012-08-00.
Resumo

No Brasil, dados de prevalência da perda auditiva incapacitante (PAI) são escassos, o que impacta o conhecimento dos profissionais da saúde sobre a extensão desse problema. OBJETIVOS: O presente estudo visou estimar a prevalência da PAI no município de Juiz de Fora, MG, identificar possíveis variáveis individuais relacionadas e verificar áreas de risco. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de estudo descritivo populacional seccional realizado de janeiro a outubro de 2009. Foram selecionados, aleatoriamente, 349 domicílios com 1.050 indivíduos com idade entre 4 dias e 95 anos. Os instrumentos de coleta foram: questionário estruturado da OMS, exame otorrinolaringológico e exames complementares. Teste de qui-quadrado e modelos de regressão de Poisson foram utilizados para análise. RESULTADOS: A prevalência da PAI foi estimada em 5,2% (95% CI = 3,1-7,3) a qual foi classificada como moderada em 3,9% (95% IC = 0,001-0,134), grave em 0,9% (95% IC = 0,001-0,107) e profunda em 0,4% (95% IC = 0,001-0,095). Foi verificada correlação entre PAI e zumbido, idade acima de 60 anos e baixa escolaridade. CONCLUSÕES: Os dados obtidos apontam para a necessidade de se criar programas de saúde auditiva direcionados aos grupos de risco, promovendo qualidade de vida em pacientes com surdez. (AU)

Processo FAPESP: 08/02866-7 - Prevalência da surdez incapacitante - Brasil
Beneficiário:Ricardo Ferreira Bento
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular