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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Isolamento e cultivo de neurônios e neuroesferas de córtex cerebral aviar

Texto completo
Autor(es):
Carla Rossini Crepaldi [1] ; Giovana Krempel Fonseca Merighe [2] ; Hélen Julie Laure [3] ; José César Rosa [4] ; Flávio Vieira Meirelles [5] ; Marcelo de Cerqueira César [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos. Departamento de Ciências Básicas - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos. Departamento de Ciências Básicas - Brasil
[3] USP. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Biologia Celular e Molecular e Bioagentes Patogênicos - Brasil
[4] USP. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Biologia Celular e Molecular e Bioagentes Patogênicos - Brasil
[5] Universidade de São Paulo. Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos. Departamento de Ciências Básicas - Brasil
[6] Universidade de São Paulo. Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos. Departamento de Ciências Básicas - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Pesquisa Veterinária Brasileira; v. 33, p. 45-50, 2013-12-00.
Resumo

Métodos de cultivo celular são convenientes na realização de análises funcionais de alterações/interações protéicas das células neuronais, auxiliando a decifrar o interactoma de proteínas chaves na neurogênese de doenças do Sistema Nervoso Central. Por esse motivo, culturas de neurônios e neuroesferas isolados do córtex cerebral aviar representam um modelo acessível para o estudo de diversas doenças neurológicas, tal como a epilepsia. A espécie aviar apresenta peculiaridades em seu proteoma neuronal, visto a presença de uma expressão diferenciada de proteínas chaves no metabolismo energético cerebral, algumas destas (VDAC1 e VDAC2) desempenham papel importante na compreensão do mecanismo da epilepsia refratária. A metodologia estabelecida no presente estudo obteve cultivo de neuroeferas, onde as células cresceram tipicamente em aglomerados atingindo, dentro de 7 dias, o diâmetro ideal de 100-200 µm. A diferenciação celular das neuroesferas foi obtida após a aderência destas às placas tratadas com poli-D-lisina, evidenciada pela migração de fibras do interior da neuroesfera. Ao contrário das neuroesferas, os neurônios em cultivo extenderam seus neuritos após 11 dias de isolamento. Tal modelo in vitro pode ser utilizado com sucesso na identificação das variáveis neuroproteômicas, propiciando uma avaliação global das alterações dinâmicas e suas interações protéicas. Tal modelo pode ter aplicações em estudos dos efeitos de indutores da morte celular e bloqueadores de canais de membrana mitocondriais em proteínas chaves do metabolismo energético cerebral. (AU)

Processo FAPESP: 09/06687-2 - Estudo Protêomico da apoptose em neurônios aviares: papel da VDAC 1 e VDAC 2
Beneficiário:Carla Rossini Crepaldi
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
Processo FAPESP: 10/05560-6 - Análise interactômica do complexo hexoquinase-VDAC-ANT nos neurônios murino, aviar e bovino
Beneficiário:Marcelo de Cerqueira César
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular