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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Dominância de Aedes aegypti sobre Aedes albopictus no litoral sudeste do Brasil

Texto completo
Autor(es):
Ricardo A Passos [1] ; Gisela R A M Marques [2] ; Júlio C Voltolini [3] ; Maria Lúcia F Condino [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Superintendência de Controle de Endemias. Laboratório de Culicídeos - Brasil
[2] Superintendência de Controle de Endemias. Laboratório de Culicídeos - Brasil
[3] Universidade de Taubaté. Departamento de Biologia - Brasil
[4] SUCEN. Serviço Regional 3 - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 37, n. 6, p. 729-734, 2003-12-00.
Resumo

OBJETIVO: Analisar a infestação de Aedes aegypti e Aedes albopictus e verificar sua associação com fatores climáticos e com a sua freqüência em recipientes de área urbana. MÉTODOS: Foi selecionado o município de São Sebastião, localizado no litoral Sudeste do Brasil. Foram utilizados os dados do "Programa de Controle de Vetores de Dengue e Febre Amarela no Estado de São Paulo" que realiza a vigilância entomológica em pontos estratégicos, armadilhas e delimitação de focos. Os pontos estratégicos são imóveis onde existem recipientes em condições favoráveis à proliferação de larvas. Para análise dos dados, foram utilizados os testes de significância estatística: Kruskal-Wallis, Dwass-Steel-Chritchlow-Fligne e Mann-Whitney. RESULTADOS: Verificou-se crescimento anual da positividade de armadilhas e pontos estratégicos para Ae. aegypti e diminuição para Ae. albopictus. Observou-se aumento do número de imaturos de Ae. aegypti e diminuição da outra espécie. Na positividade de imóveis para a presença de larvas, verificou-se aumento gradativo do número de imóveis com Ae. Aegypti, superando a positividade para Ae. albopictus. Houve uma fraca correlação das espécies com os fatores abióticos. As maiores freqüências de imaturos de ambas espécies foram em recipientes artificiais passíveis de remoção. CONCLUSÕES: Os resultados evidenciaram no período de estudo a predominância de Ae. aegypti sobre Ae. albopictus em área urbana, indicando que o crescimento populacional do primeiro parece ter afetado a chance de sua coexistência. Sugere-se que algum processo de seleção natural possa estar operando e desse modo contribuindo para levar à separação das duas espécies. (AU)

Processo FAPESP: 99/10517-1 - Estudos sobre domiciliação de mosquitos Culicidae
Beneficiário:Oswaldo Paulo Forattini
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático