Correlatos corticais da síndrome afetiva na demência da doença de Alzheimer

Autor(es)

Thaís T. Hayata ^[1] ; Felipe P. G. Bergo ^[2] ; Thiago J. Rezende ^[3] ; Alfredo Damasceno ^[4] ; Benito P. Damasceno ^[5] ; Fernando Cendes ^[6] ; Florindo Stella ; Marcio L. F. Balthazar ^[8]

Afiliação do(s) autor(es)

^[1] Universidade Estadual de Campinas. Departamento de Neurologia. Laboratório de Neuroimagem - Brasil

^[2] Universidade Estadual de Campinas. Departamento de Neurologia. Laboratório de Neuroimagem - Brasil

^[3] Universidade Estadual de Campinas. Departamento de Neurologia. Laboratório de Neuroimagem - Brasil

^[4] Universidade Estadual de Campinas. Departamento de Neurologia. Laboratório de Neuroimagem - Brasil

^[5] Universidade Estadual de Campinas. Departamento de Neurologia. Laboratório de Neuroimagem - Brasil

^[6] Universidade Estadual de Campinas. Departamento de Neurologia. Laboratório de Neuroimagem - Brasil

^[8] Universidade Estadual de Campinas. Departamento de Neurologia. Laboratório de Neuroimagem - Brasil

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: Arquivos de Neuro-Psiquiatria; v. 73, n. 7, p. 553-560, 2015-07-00.

Resumo

Os sintomas neuropsiquiátricos na doença de Alzheimer (DA) são prevalentes, porém suas relações com padrões de atrofia cortical não são totalmente compreendidas. Objetivos Comparar padrões de atrofia cortical entre DA e controles; verificar se há correlações entre sintomas neuropsiquiátricos e atrofia cortical. Método 33 pacientes com DA foram examinados pelo Inventário Neuropsiquiátrico. Os pacientes e 29 controles foram submetidos à RNM. Consideramos quatro síndromes: afetiva, apatia, hiperatividade e psicose. Correlações entre imagens estruturais e os scores foram feitas pelo Freesurfer. Os resultados foram significantes com um valor de p < 0,05, corrigido para múltiplas comparações. Resultados Pacientes exibiram atrofia nos córtices entorrinais, giros temporal médio e inferior esquerdos, e precuneo bilateralmente. Houve correlação entre síndrome afetiva e espessura cortical em estruturais frontais direitas, ínsula e polo temporal. Conclusão Medidas de espessura cortical revelaram atrofia na DA. Sintomas de depressão e ansiedade foram associados à atrofia dos córtices frontal direito, temporal e ínsula. (AU)

• Processo FAPESP: 11/17092-0 - Biomarcadores na Doença de Alzheimer e comprometimento cognitivo leve: estudo de métodos de ressonância magnética funcional e marcadores liquóricos e plasmáticos
• Beneficiário: Marcio Luiz Figueredo Balthazar
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Jovens Pesquisadores
• Processo FAPESP: 12/08291-1 - Correlação entre sintomas neuropsiquiátricos e espessura cortical em pacientes com Doença de Alzheimer
• Beneficiário: Thaís Tiemi Hayata
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica