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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Proposta de modelo experimental não-invasivo para indução de escoliose em ratos

Texto completo
Autor(es):
Carlos A. Silva [1] ; Rinaldo R. J. Guirro [2] ; Gabriel B. Delfino [3] ; Eder J. Arruda [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Metodista de Piracicaba. Program in Physical Therapy - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Department of Biomechanics, Medicine, and Rehabilitation of the Locomotor System - Brasil
[3] Undergraduate Program in Physical Therapy - Brasil
[4] Undergraduate Program in Physical Therapy - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: BRAZILIAN JOURNAL OF PHYSICAL THERAPY; v. 16, n. 3, p. 254-260, 2012-04-05.
Resumo

CONTEXTUALIZAÇÃO: Encontram-se na literatura diversos modelos experimentais de indução de escoliose em ratos, porém evidencia-se o uso de drogas ou intervenções invasivas para a geração da curvatura escoliótica. OBJETIVOS: Projetar e aplicar um modelo de imobilização não-invasiva para a indução de escoliose em ratos. MÉTODOS: Ratos Wistar machos com idade inicial de quatro semanas (85±3,3g) foram divididos nos grupos controle (GC) e escoliose (GE). Os animais do GE foram imobilizados por dois cintos (escapular e pélvico) de policloreto de vinila (PVC), interligados externamente por um limitador que regulava o ângulo da escoliose durante 12 semanas, com convexidade à esquerda. Após a imobilização, os músculos abdominais, intercostais, paravertebrais e peitorais bilateralmente foram coletados para as análises químio-metabólicas. Os registros radiológicos foram realizados a cada 30 dias, num total de 16 semanas. RESULTADOS: O modelo foi eficiente e eficaz na indução da escoliose, mesmo após 30 dias da desmobilização, mantendo um ângulo estável de 28±5 graus. Quanto às análises químio-metabólicas, observou-se diminuição (p<0,05) nas reservas glicogênicas e na relação proteína total/DNA de todos os músculos analisados do GE, sendo menores (p<0,05) no lado da convexidade. Os valores do HOMA-IR indicaram um quadro de resistência à insulina (p<0,05) no GE (0,66±0,03) quando comparado ao GC (0,81±0,02). CONCLUSÕES: A curvatura escoliótica manteve-se estável após 30 dias da desmobilização, e as alterações químio-metabólicas sugeriram a ocorrência de modificações na homeostasia muscular durante o processo indutor da escoliose. (AU)

Processo FAPESP: 06/60651-1 - Desenvolvimento e aplicação de órtese para promoção de escoliose em ratos
Beneficiário:Carlos Alberto da Silva
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular