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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Avaliação da comunicação no espectro autístico: interferência da familiaridade no desempenho de linguagem

Texto completo
Autor(es):
Camila Ramos Moreira [1] ; Fernanda Dreux Miranda Fernandes [2]
Número total de Autores: 2
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina - Brasil
Número total de Afiliações: 2
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia; v. 15, n. 3, p. 430-435, 2010-00-00.
Resumo

OBJETIVO: Analisar a interferência da familiaridade da situação de avaliação na funcionalidade da comunicação de sujeitos com diagnóstico incluído no Espectro Autístico, buscando o melhor procedimento para avaliação da comunicação desta população. MÉTODOS: Participaram da presente pesquisa 18 sujeitos com diagnóstico incluído nos Distúrbios do Espectro Autístico, com idades entre três anos e 11 meses e 17 anos e 11 meses, com média etária de oito anos e nove meses (DP: 3,6 anos). Inicialmente foi realizada a filmagem da interação de cada participante com sua terapeuta em situação rotineira de avaliação (Situação Familiar), semelhante às sessões semanais de atendimento, e nas sessões seguintes foi realizada outra filmagem de cada sujeito em interação com uma fonoaudióloga não-familiar, com materiais lúdicos pré-determinados (Situação Não-Familiar). Os dados de interação foram transcritos e analisados e as variáveis foram selecionadas a partir do protocolo do Perfil Funcional da Comunicação (PFC). RESULTADOS: A comparação entre as situações demonstrou diferença apenas para quatro variáveis (23%), dentre as dezessete analisadas; três dessas mostraram resultado superior na Situação Familiar: atos comunicativos expressados por minuto, número de respostas e porcentagem de utilização da função comunicativa Não-Focalizada, e uma delas se mostrou superior na Situação Não-Familiar: porcentagem de utilização da função comunicativa Jogo. CONCLUSÃO: A interferência da familiaridade da situação comunicativa no desempenho comunicativo de sujeitos autistas é mínima, sendo que o procedimento de avaliação nos mesmos moldes da Situação Familiar mostrou-se ligeiramente melhor para a avaliação da comunicação dessa população. (AU)

Processo FAPESP: 06/53125-1 - Avaliacao da comunicacao no espectro autistico: interferencia da familiaridade.
Beneficiário:Camila Ramos Moreira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado