Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Alimentação complementar de lactentes em uma cidade desenvolvida no contexto de um país em desenvolvimento

Texto completo
Autor(es):
Julia Laura Delbue Bernardi [1] ; Regina Esteves Jordão [2] ; Antônio Azevedo Barros Filho [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Pediatria - Brasil
[2] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Pediatria - Brasil
[3] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Pediatria - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Panamericana de Salud Pública = Pan American Journal of Public Health; v. 26, n. 5, p. 405-411, 2009-11-00.
Resumo

OBJETIVO: Estabelecer o momento da introdução de alimentos complementares na dieta dos lactentes no Município de Campinas, Estado de São Paulo, Brasil. MÉTODOS: Estudo transversal com 2 857 crianças menores de 2 anos sorteadas no banco de nascidos vivos (SINASC) da secretaria de saúde do município entre 2004 e 2005. As mães responderam a um questionário contendo 87 questões fechadas que coletou informações sociais, sobre aleitamento materno e sobre a época de introdução de outros alimentos. RESULTADOS: A caracterização das mães revelou que 13,5% eram adolescentes, 73,1% completaram o ensino fundamental ou médio, 45,9% desempenhavam funções de nível técnico, 6,7% tinham profissões de nível superior e 2,7% eram profissionais da saúde. O nível socioeconômico médio da população foi da classe C; porém, todas as classes sociais estiveram representadas. A mediana do aleitamento materno exclusivo foi de 90 dias (IC95%: 87,6 a 92,4). Para introdução de água (IC95%: 118,6 a 121,4) e de chá (IC95%: 113,2 a 126,8), a mediana foi de 120 dias; da papa salgada (IC95%: 178,6 a 181,4) e leite em pó (IC95%: 169,0 a 191,0), de 180 dias. Antes dos 4 meses, 39,1% haviam ingerido leite em pó e 2,1% refrigerantes, dados que subiram para 63,2 e 69,1%, respectivamente, com 1 ano. As mulheres que trabalhavam em profissões de nível técnico, as que estavam desempregadas e as que não tinham companheiro ofereceram leite materno por menos tempo. CONCLUSÕES: A mediana do aleitamento materno exclusivo está distante do preconizado devido à oferta de líquidos. A introdução alimentar revelou-se precoce, principalmente para guloseimas. (AU)

Processo FAPESP: 03/01755-3 - Prevalência do aleitamento materno, da anemia ferropriva e dos alimentos complementares, no município de Campinas
Beneficiário:Antonio de Azevedo Barros Filho
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular