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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Interações familiares de estudantes em situações de bullying

Texto completo
Autor(es):
Wanderlei Abadio de Oliveira [1] ; Jorge Luiz da Silva [2] ; Manoel Antônio dos Santos [3] ; Miyeko Hayashida [4] ; Simona Carla Silvia Caravita [5] ; Marta Angélica Iossi Silva [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto - Brasil
[2] Universidade de Franca. Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Brasil
[5] Università Cattolica del Sacro Cuore. Facoltà di Psicologia - Itália
[6] Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Jornal Brasileiro de Psiquiatria; v. 67, n. 3, p. 151-158, 2018-07-00.
Resumo

RESUMO Objetivo Analisar a qualidade das interações familiares de adolescentes e o envolvimento em situações de bullying escolar. Métodos Estudo transversal de base populacional que contou com a participação de 2.354 estudantes (meninas = 50,7%; idade média M = 14,5 anos, DP = 2,0 anos) do ensino fundamental e médio, de 11 escolas públicas de uma cidade do interior de Minas Gerais. A amostra do estudo foi definida pela seleção de estratos (escolas), utilizando o método Probability Proportional to Size. A coleta de dados ocorreu por meio da aplicação coletiva de duas escalas, sendo uma para identificar comportamentos de bullying/vitimização e outra para aferir a qualidade das interações familiares dos adolescentes. Os procedimentos de análise incluíram: análise estatística descritiva, análise de variância (ANOVA) e regressão logística. Resultados O estudo identificou uma prevalência de 10,3% de estudantes agressores, 10,1% de vítimas e 5,4% de vítimas-agressoras na amostra. Verificou-se que os estudantes não envolvidos em situações de bullying possuíam melhores interações familiares quando comparados com os estudantes identificados como agressores, vítimas e vítimas-agressoras. Efeitos do aspecto “regras e monitoria” (OR: 1,21; p = 0,001) no contexto familiar foram identificados como protetivo para o bullying ou a vitimização. Os aspectos “punição física” (OR: 0,84; p = 0,001) e “comunicação negativa” (OR: 0,53; p = 0,001) foram associados a maior possibilidade de bullying ou vitimização entre os estudantes. Conclusões Confirmou-se que a qualidade das interações familiares influencia no envolvimento dos estudantes em situações de bullying. Implicações para a área da saúde foram discutidas a partir de indicadores de risco e proteção identificados. (AU)

Processo FAPESP: 14/13062-7 - Relações entre bullying na adolescência e interações familiares: do singular ao plural
Beneficiário:Wanderlei Abadio de Oliveira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado Direto