HLA-A*31 como marcador de suscetibilidade genetica em sepse

Autor(es):Mostrar menos -

Fabiano Pinheiro da Silva ^[1] ; Germano Preuhs Filho ^[2] ; Eduardo Finger ^[3] ; Hermes Vieira Barbeiro ^[4] ; Fernando Godinho Zampieri ^[5] ; Alessandra Carvalho Goulart ^[6] ; Francisco Torggler Filho ^[7] ; Nicolas Panajotopoulos ^[8] ; Irineu Tadeu Velasco ^[9] ; Jorge Kalil ^[10] ; Heraldo Possolo de Souza ^[11] ; Luiz Monteiro da Cruz Neto ^[12] ; Helcio Rodrigues ^[13]

Afiliação do(s) autor(es):Mostrar menos -

^[1] Universidade de Sao Paulo. Departamento de Emergencias Clinicas - Brasil

^[2] Universidade de Sao Paulo. Instituto do Coracao. Departamento de Imunologia - Brasil

^[3] Laboratorios Salomao Zoppi - Brasil

^[4] Universidade de Sao Paulo. Departamento de Emergencias Clinicas - Brasil

^[5] Universidade de Sao Paulo. Departamento de Emergencias Clinicas - Brasil

^[6] Universidade de Sao Paulo. Departamento de Emergencias Clinicas - Brasil

^[7] Universidade de Sao Paulo. Departamento de Emergencias Clinicas - Brasil

^[8] Universidade de Sao Paulo. Instituto do Coracao. Departamento de Imunologia - Brasil

^[9] Universidade de Sao Paulo. Departamento de Emergencias Clinicas - Brasil

^[10] Universidade de Sao Paulo. Instituto do Coracao. Departamento de Imunologia - Brasil

^[11] Universidade de Sao Paulo. Departamento de Emergencias Clinicas - Brasil

^[12] Universidade de Sao Paulo. Departamento de Emergencias Clinicas - Brasil

^[13] Universidade de Sao Paulo. Instituto do Coracao. Departamento de Imunologia - Brasil

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: Revista Brasileira de Terapia Intensiva; v. 25, n. 4, p. 284-289, 2013-12-00.

Resumo

Objetivo: Haplótipos do HLA têm sido associados a muitas doenças autoimunes, mas não foi descrita qualquer associação na sepse. O objetivo desse estudo é investigar o sistema HLA como um possível marcador de suscetibilidade genética à sepse. Métodos: Estudo prospectivo de coorte, incluindo pacientes admitidos em unidade de terapia intensiva e controles-saudáveis obtidos em lista de doadores de transplante renal. Foram excluídos pacientes abaixo dos 18 anos de idade, gestantes ou HIV positivos, pacientes com doença maligna metastática ou sob quimioterapia, pacientes com hepatopatia avançada, com condições de fim de vida. O DNA foi extraído de sangue total, e a haplotipagem de HLA foi realizada com a tecnologia MiliPlex®. Resultados: Foram incluídos 1.121 pacientes (1.078 doadores de rim, 20 pacientes com sepse grave e 23 pacientes admitidos por choque séptico) entre outubro de 2010 e outubro de 2012. Os participantes positivos para HLA-A*31 tiveram risco aumentado de desenvolver sepse (OR: 2,36 IC95%: 1,26-5,35). Não foi identificada outra associação significativa, quando considerado como nível de significância o valor de p<0,01. Conclusão: A expressão de HLA-A*31 está associada ao risco de desenvolvimento de sepse. (AU)

• Processo FAPESP: 09/17731-2 - Marcadores de infecção em pacientes críticos
• Beneficiário: Fabiano Pinheiro da Silva
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Jovens Pesquisadores