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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Aspectos da saúde reprodutiva em homens com miopatia inflamatória idiopática: um estudo multicêntrico

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Autor(es):
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Clovis Artur Almeida da Silva ; Ana Julia Pantoja Moraes [2] ; Marta Miranda Leal [3] ; Adriana Maluf Elias Sallum [4] ; Eloísa Bonfá [5] ; Claudia Tereza Lobato Borges [6] ; Maria Odete Esteves Hilário ; Maria Teresa Terreri [8] ; Marcos Ronchezel [9] ; Osmar Saito [10] ; Jorge Hallak [11]
Número total de Autores: 11
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: REVISTA BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA; v. 49, n. 6, p. 677-689, 2009-12-00.
Resumo

OBJETIVO: Avaliar a saúde reprodutiva de homens com miopatia inflamatória idiopática (MII) e compará-la com controles saudáveis. MÉTODOS: Vinte e cinco pacientes com MII (dermatomiosite ou polimiosite) foram avaliados com relação aos dados demográficos, exame urológico (incluindo parâmetros pubertários e função sexual/erétil), ultrassonografia testicular, perfil hormonal, análise seminal, características clínicas e tratamento. O grupo controle incluiu 25 homens saudáveis. RESULTADOS: A mediana da idade atual foi similar nos pacientes com MII e controles (24 versus 27 anos, P = 0,566). As frequências de atividade sexual, número de parceiras com gestações espontâneas após início da doença e uso de preservativo masculino foram significativamente menores nos pacientes com MII versus controles (60% versus 96%, P = 0,004; 16% versus 60%, P = 0,0031; 40% versus 76%, P = 0,021; respectivamente). Além disso, as frequências de atrofia testicular (28% versus 4%, P = 0,049), níveis elevados de FSH e/ou LH (25% versus 0%, P = 0,05) e alterações dos espermatozoides (40% versus 0%, P = 0,0006) foram estatisticamente maiores nos pacientes com MII quando comparados aos controles. As medianas das idades de início da doença e atual foram estatisticamente maiores nos pacientes com MII que apresentaram disfunção sexual/erétil versus sem disfunção (41 versus 12,5 anos, P = 0,014; 46 versus 21 anos, P = 0,027; respectivamente). Entretanto, comparando-se, pacientes com disfunção sexual/erétil e sem disfunção, nenhuma diferença foi evidenciada em relação à idade da espermarca, parâmetros de função gonadal, atividade da doença, enzimas musculares e tratamento. CONCLUSÃO: Este foi o primeiro estudo que identificou alterações da saúde reprodutiva e disfunção gonadal em homens com MII. Reumatologistas devem discutir problemas sexuais e orientar contracepção aos seus pacientes. (AU)

Processo FAPESP: 05/56482-7 - Avaliação da função gonadal em pacientes do sexo masculino com dermatomiosite e polimiosite
Beneficiário:Clovis Artur Almeida da Silva
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular