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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

O sistema de informações sobre mortalidade: problemas e propostas para o seu enfrentamento I - Mortes por causas naturais

Texto completo
Autor(es):
Maria Helena Prado de Mello Jorge [1] ; Sabina Léa Davidson Gotlieb [2] ; Ruy Laurenti [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Epidemiologia
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Epidemiologia
[3] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Epidemiologia
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Epidemiologia; v. 5, n. 2, p. 197-211, 2002-08-00.
Resumo

As estatísticas de mortalidade representam importante subsídio para a maioria dos indicadores de saúde. No Brasil, esses dados são produzidos pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS), implantado em 1975/76, e vêm desde então aumentando sua abrangência. Entretanto, várias situações (a existência de óbitos cujas causas básicas sejam mal definidas ou diagnósticos incompletos ou presumíveis de Aids ou maternas) levam a lacunas no conhecimento da sua real distribuição segundo as causas. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o SIM/MS dos pontos de vista quantitativo e qualitativo e o ganho possível, diante de método simples de resgate/recuperação de informação. Foram estudados 618 óbitos classificados em uma das quatro situações referidas, ocorridos no último trimestre de 2000 em quinze municípios com características demográficas e socioeconômicas heterogêneas, de Sergipe, São Paulo, e Mato Grosso. Foram feitas entrevistas em domicílios, hospitais, Institutos de Medicina Legal, com a utilização de formulários específicos. Como resultado, dos 294 óbitos por causas mal definidas, excluindo as 38 perdas, em 71% houve possibilidade de melhorar o diagnóstico; das 172 mortes com diagnóstico incompleto, 51,2% passaram a ter diagnóstico bem definido. Foi possível acrescentar sete óbitos aos quatro já classificados como causa materna (fator de correção igual a 2,75) ao serem estudados aqueles de mulheres de 10 a 49 anos, e três novos casos de Aids foram informados. Os achados do trabalho, para o conjunto dos municípios, evidenciam que o SIM/MS pode ser aprimorado, com ganho apreciável na qualidade da sua informação, resultando de adoção de metodologia simples, acessível e exeqüível. (AU)

Processo FAPESP: 98/15272-4 - O sistema de informacao de mortalidade: problemas e propostas para o seu enfrentamento.
Beneficiário:Maria Helena Prado de Mello Jorge
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular