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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Validação da Escala de Atitudes Alimentares Transtornadas para adolescentes

Texto completo
Autor(es):
Marle S. Alvarenga [1] ; Priscila Koritar ; Vanessa D. Pinzon [3] ; Manoela Figueiredo [4] ; Bacy Fleitlich-Bilyk [5] ; Sonia T. Philippi [6] ; Fernanda B. Scagliusi [7]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] University of Sao Paulo. Public Health School. Department of Nutrition - Brasil
[3] USP. Institute of Psychiatry. Child and Adolescent Psychiatry Department - Brasil
[4] USP. Institute of Psychiatry. Child and Adolescent Psychiatry Department - Brasil
[5] USP. Institute of Psychiatry. Child and Adolescent Psychiatry Department - Brasil
[6] University of Sao Paulo. Public Health School. Department of Nutrition - Brasil
[7] University of Sao Paulo. Public Health School. Department of Nutrition - Brasil
Número total de Afiliações: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Jornal Brasileiro de Psiquiatria; v. 65, n. 1, p. 36-43, 2016-03-00.
Resumo

RESUMO Objetivo Realizar a avaliação psicométrica da Escala de Atitudes Alimentares Transtornadas (EAAT) para adolescentes. Métodos A amostra foi composta por 1.119 adolescentes (12-18 anos; 59,6% do sexo feminino) estudantes de escolas técnicas do estado de São Paulo, que responderam online à EAAT, ao Teste de Atitudes Alimentares (EAT-26) e à Escala de Restrição (RS). A consistência interna da EAAT foi avaliada usando o alpha de Cronbach e a validade convergente por meio do coeficiente de correlação de Pearson com o EAT-26 e a RS. A confiabilidade teste-reteste foi avaliada usando uma subamostra de 61 adolescentes. A validade known-groups foi determinada pela comparação dos escores médios de estudantes do sexo feminino com os escores de 33 adolescentes do sexo feminino com transtornos alimentares. Resultados A consistência interna foi de 0,79, e as pontuações no EAT-26 e na RS estiveram positivamente correlacionadas com a pontuação da EAAT (EAT: 0,78 para o sexo feminino e 0,59 para o masculino, p < 0,001; RS: 0,63 para o sexo feminino e 0,48 para o masculino, p < 0,001). O escore da EAAT diferenciou estudantes e pacientes com transtornos alimentares (p < 0,001). O coeficiente de correlação intraclasse na confiabilidade teste-reteste foi de 0,87. Conclusão A versão da EAAT para adolescentes mostrou boa consistência interna, validade convergente, known-groups e confiabilidade teste-reteste, sugerindo o seu potencial na identificação de atitudes alimentares transtornadas entre adolescentes. Ela pode, portanto, ser útil na identificação de adolescentes com risco de transtornos alimentares, auxiliando em programas de prevenção. (AU)

Processo FAPESP: 06/56850-9 - Escala de avaliacao de atitudes alimentares: desenvolvimento, avaliacao psicometrica e aplicacao.
Beneficiário:Marle dos Santos Alvarenga
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado