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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Ingestão de flúor após uso de dentifrícios convencionais e de baixa concentração de flúor por crianças de 2-3 anos de idade: influência do sabor do dentifrício

Texto completo
Autor(es):
Samanta Mascarenhas Moraes [1] ; Juliano Pelim Pessan [2] ; Irene Ramires [3] ; Marília Afonso Rabelo Buzalaf [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] University of São Paulo. School of Dentistry of Bauru. Department of Biological Sciences
[2] São Paulo State University. School of Dentistry of Araçatuba. Department of Pediatric and Social Dentistry
[3] University of São Paulo. School of Dentistry of Bauru. Department of Biological Sciences
[4] University of São Paulo. School of Dentistry of Bauru. Department of Biological Sciences
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Brazilian Oral Research; v. 21, n. 3, p. 234-240, 2007-09-00.
Resumo

Avaliou-se a ingestão de flúor após uso de dentifrícios contendo diferentes concentrações de flúor ([F]) por crianças entre 24-36 meses de idade, além da influência do sabor do dentifrício na quantidade de flúor ingerida durante a escovação. Dividiram-se 33 crianças aleatoriamente em 3 grupos, de acordo com a [F] nos dentifrícios: G-A (523 µgF/g), G-B (1.062 µgF/g) e G-C (1.373 µgF/g). Os dentifrícios A e B são infantis, e o C, convencional. A quantidade de flúor ingerida foi indiretamente obtida subtraindo-se a quantidade de flúor expelida e a quantidade que restou na escova daquela inicialmente carregada na escova. Os resultados foram analisados por ANOVA, teste de Tukey e análise de regressão linear (p < 0,05). Aproximadamente 60% do dentifrício carregado na escova foi ingerido pelas crianças, embora sem diferenças significativas entre os grupos (p > 0,05). A ingestão média diária de flúor para G-A, G-B e G-C foi 0,022ª, 0,032ª e 0,061b mg F/kg de peso corporal, respectivamente (p < 0,01). Houve uma forte correlação positiva (r = 0,86, p < 0,0001) entre a quantidade de dentifrício utilizada e a quantidade de flúor ingerida durante a escovação. Os resultados indicam a necessidade de se instruir pais e cuidadores de crianças a utilizarem uma quantidade pequena de dentifrício (< 0,3 g) para se evitar ingestão excessiva de flúor. O uso de dentifrícios com [F] reduzida por crianças menores de 6 anos também se constitui numa boa alternativa para se minimizar a ingestão de flúor. O sabor do dentifrício não influenciou na porcentagem de ingestão deste íon. (AU)

Processo FAPESP: 05/04017-9 - Avaliacao in vitro do efeito de um refrigerante modificado pela adicao de ions sobre a erosao de esmalte bovino.
Beneficiário:Samanta Mascarenhas Moraes
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica