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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

A PRÁTICA DA RECUPERAÇÃO ENQUANTO UMA ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM PARA INDIVÍDUOS COM SÍNDROME DE DOWN: UM ESTUDO PRELIMINAR

Texto completo
Autor(es):
Daniela Siqueira Veloso Starling [1] ; Bruna Fernanda Tolentino Moreira [2] ; Antônio Jaeger [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Federal University of Minas Gerais - Brasil
[2] Federal University of Minas Gerais - Brasil
[3] Federal University of Rio Grande do Sul - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Dement. Neuropsychol.; v. 13, n. 1, p. 104-110, 2019-03-00.
Resumo

RESUMO. Lembrar materiais recentemente estudados (i.e., prática da recuperação) é melhor para a aprendizagem do que reestudar esses materiais. Objetivo: Investigar se a prática da recuperação beneficia a aprendizagem de indivíduos com síndrome de Down. Métodos: Dezoito indivíduos com síndrome de Down (idade média=21,61, DP=5,93) leram um texto enciclopédico com várias palavras-alvo. Depois de o texto ser lido duas vezes, metade das palavras-alvo (prática de recuperação) foi relembrada, e metade foi relida (reestudo). Após 48 horas, os participantes responderam a um teste de múltipla escolha incluindo todas as palavras-alvo. A inteligência dos participantes foi avaliada pelos subtestes Raciocínio matricial e Vocabulário do WASI. Resultados: O benefício da prática de recuperação para o aprendizado foi melhor quando comparado ao reestudo, embora essa diferença não tenha alcançado significância estatística. A inspeção de dados individuais sugeriu que o benefício da prática de recuperação foi melhor que o benefício do reestudo para a maioria dos participantes, independentemente do vocabulário ou capacidade de raciocínio. Conclusão: Embora mais pesquisas sejam necessárias para recomendar o uso dessa estratégia de aprendizado para essa população, os dados sugerem que a prática de recuperação pode ser uma ferramenta de ensino útil, para pelo menos parte dessa população. (AU)

Processo FAPESP: 14/50909-8 - INCT 2014: Comportamento, Cognição e Ensino (INCT-ECCE): aprendizagem relacional e funcionamento simbólico
Beneficiário:Deisy das Graças de Souza
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático