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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Reconhecimento de expressões faciais estáticas e dinâmicas das emoções em idosos com depressão maior

Texto completo
Autor(es):
Ana Julia de Lima Bomfim [1] ; Rafaela Andreas dos Santos Ribeiro [2] ; Marcos Hortes Nisihara Chagas
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Psicologia - Brasil
[2] Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Gerontologia - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Trends in Psychiatry and Psychotherapy; v. 41, n. 2, p. 159-166, 2019-04-01.
Resumo

Resumo Introdução O reconhecimento de expressões faciais das emoções é essencial para a convivência em sociedade. Entretanto, indivíduos com depressão maior apresentam uma tendência a interpretar de forma negativa informações consideradas imprecisas, o que pode afetar diretamente sua capacidade de decodificação de estímulos sociais. Objetivo Comparar a habilidade de reconhecimento de expressões faciais das emoções básicas em tarefas com estímulos estáticos e dinâmicos em idosos com e sem depressão maior. Métodos Os idosos foram selecionados a partir de um rastreamento de transtornos psiquiátricos na atenção básica, realizada por meio de avaliação psiquiátrica de acordo com os critérios da 5ª edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). Vinte e três idosos com diagnóstico de depressão e um grupo de 23 idosos sem diagnóstico psiquiátrico atual foram convidados a realizar duas tarefas de reconhecimento de emoções faciais, utilizando estímulos estáticos e dinâmicos. Resultados Os idosos com depressão maior apresentaram maior acurácia no reconhecimento da emoção tristeza (p=0,023) e da emoção raiva (p=0,024) na tarefa com estímulos estáticos, e menor acurácia para a emoção alegria na tarefa com estímulos dinâmicos (p=0,020). O prejuízo está relacionado principalmente ao reconhecimento de emoções de menores intensidades. Conclusões O desempenho de idosos com depressão maior em tarefas com estímulos estáticos e dinâmicos é diferente quando comparados com idosos sem depressão. A acurácia de emoções negativas (tristeza e raiva) é maior, enquanto que a acurácia para alegria é menor. (AU)

Processo FAPESP: 15/16412-1 - Cognição social e comparação dos critérios de demência do DSM-IV e DSM-5 entre idosos atendidos na atenção básica
Beneficiário:Marcos Hortes Nisihara Chagas
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
Processo FAPESP: 15/21039-8 - Reconhecimento de emoções faciais em idosos com depressão unipolar
Beneficiário:Rafaela Andreas dos Santos Ribeiro
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica