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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Qualidade do sono, saúde e bem-estar em estudo de base populacional

Texto completo
Autor(es):
Marilisa Berti de Azevedo Barros [1] ; Margareth Guimarães Lima [2] ; Maria Filomena Ceolim [3] ; Edilson Zancanella [4] ; Tânia Aparecida Marchiori de Oliveira Cardoso [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde de Coletiva - Brasil
[2] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde de Coletiva - Brasil
[3] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Enfermagem - Brasil
[4] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Oftalmologia/otorrinolaringologia - Brasil
[5] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Neurologia - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 53, 2019-09-30.
Resumo

RESUMO OBJETIVO Estimar a prevalência de sono autoavaliado como ruim e identificar os subgrupos da população mais susceptíveis ao problema. MÉTODOS Trata-se de estudo transversal, de base populacional, desenvolvido com dados de Inquérito de Saúde conduzido no município de Campinas (ISACamp 2014/2015). Foram analisados dados de amostra representativa de 1.998 indivíduos com 20 anos ou mais de idade. A qualidade autoavaliada do sono foi analisada segundo características sóciodemográficas, morbidades, comportamentos de saúde e sentimentos de bem-estar. Analisou-se também a associação da qualidade do sono com diferentes queixas e características do sono. Foram estimadas razões de prevalências e desenvolvido modelo de regressão múltipla de Poisson, considerando-se nas análises os pesos amostrais. RESULTADOS A prevalência de sono autoavaliado como ruim foi 29,1% e mostrou-se significativamente mais elevada nas mulheres, em indivíduos de 40 a 50 anos de idade, migrantes, sem ocupação, fisicamente inativos em contexto de lazer, com transtorno mental comum (RP = 1,59), com maior número de problemas de saúde (RP = 2,33), com saúde autoavaliada como ruim (RP = 1,61) e que manifestavam insatisfação com a vida. Sono ruim esteve fortemente associado com relatos de dificuldade de iniciar o sono (RP = 4,17), de manter o sono (RP = 4,40) e com nunca ou quase nunca se sentir bem-disposto ao acordar (RP = 4,52). CONCLUSÕES Os resultados identificam os segmentos da população com má qualidade do sono que merecem maior atenção e destacam a necessidade de avaliar, além da presença de comorbidades, a saúde mental e a presença de sentimentos de bem-estar no processo de cuidado dos pacientes com problemas de sono e no planejamento de intervenções voltadas à promoção de sono saudável. (AU)

Processo FAPESP: 12/23324-3 - Análise e monitoramento do estado de saúde da população por meio de inquérito domiciliar (IsaCamp 2013)
Beneficiário:Marilisa Berti de Azevedo Barros
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular