Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Toxicidade Aguda de Herbicidas e Sensibilidade da Planta Aquática Wolffia brasiliensis como Organismo Bioindicador

Texto completo
Autor(es):
P.C. PEREIRA [1] ; I.A. BRUNETTI [2] ; K.S. CASTRO [3] ; L.F. CHIAROTTI [4] ; B.E. SANTOS [5] ; J.C. MORAES [6] ; C. CRUZ [7]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Fundação Educacional de Barretos - Brasil
[2] Universidade Estadual Paulista - Brasil
[3] Fundação Educacional de Barretos - Brasil
[4] Fundação Educacional de Barretos - Brasil
[5] Fundação Educacional de Barretos - Brasil
[6] Fundação Educacional de Barretos - Brasil
[7] Fundação Educacional de Barretos - Brasil
Número total de Afiliações: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Planta Daninha; v. 37, 2019-09-30.
Resumo

RESUMO: Os objetivos deste estudo foram estabelecer o cultivo massal de W. brasiliensis em condição de laboratório, determinar a sensibilidade para as substâncias-referência (dicromato de potássio, cloreto de sódio e cloreto de potássio) e a estimar a toxicidade aguda (CL50;7d) para os herbicidas glyphosate, diquat, paraquat, imazapyr, 2,4-D, saflufenacil, imazamox, penoxsulam, metsulfuron-methyl e atrazine. Para estabelecimento do cultivo, foram testados três meios: Hoagland’s; 5,0 g L-1 de fertilizante NPK (20;5;20) e o da mistura Latossolo Vermelho + substrato orgânico de planta aquática em decomposição (2:1; v v-1). Após o estabelecimento do cultivo, foram realizados os ensaios de sensibilidade com as substâncias-referência e os ensaios de toxicidade aguda para os herbicidas. A W. brasiliensis apresentou excelente resposta de sensibilidade às substâncias-referência com CL50;7d média de 15,61±2,13 g L-1 para o cloreto de sódio, de 17,02±0,50 g L-1 para o cloreto de potássio e de 52,54±4,27 mg L-1 para o dicromato de potássio. A resposta de toxicidade aguda de W. brasiliensis para o diquat (CL50;7d = 0,07 mg L-1) e paraquat (< 0,05 mg L-1) indica que a planta pode ser considerada extremamente sensível; para o imazapyr, sensível (CL50;7d = 21,10 mg L-1), e para os demais herbicidas testados, pouco sensível. A capacidade de resposta relativa a diferentes grupos de herbicidas somada à resposta padronizada às substâncias-referência e facilidade de cultivo em laboratório indicam potencial para o uso desta planta aquática na avaliação de risco de herbicidas em ambientes aquáticos. (AU)

Processo FAPESP: 15/16735-5 - Uso de herbicidas no controle de macrofitas aquáticas submersas e seus efeitos ecotoxicológicos para organismos não alvos
Beneficiário:Claudinei da Cruz
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
Processo FAPESP: 15/11189-2 - Ecotoxicologia herbicida e de compostos algicidas para organismos bioindicadores: uma ferramenta para avaliação de risco ambiental da utilização de produtos químicos
Beneficiário:Pâmela Castro Pereira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica