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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Situação socioeconômica e fatores de risco cardiovascular em jovens: uma análise transversal de uma coorte de nascimentos brasileira

Texto completo
Autor(es):
Fernando Alberto Costa Cardoso da Silva [1] ; Maylla Luanna Barbosa Martins Bragança [2] ; Heloisa Bettiol [3] ; Viviane Cunha Cardoso [4] ; Marco Antonio Barbieri [5] ; Antônio Augusto Moura da Silva [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal do Maranhão. Department of Public Health. Postgraduation Program of Collective Health - Brasil
[2] Universidade Federal do Maranhão. Department of Public Health. Postgraduation Program of Collective Health - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Faculty of Medicine of Ribeirão Preto. Department of Puericulture and Pediatrics - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. Faculty of Medicine of Ribeirão Preto. Department of Puericulture and Pediatrics - Brasil
[5] Universidade de São Paulo. Faculty of Medicine of Ribeirão Preto. Department of Puericulture and Pediatrics - Brasil
[6] Universidade Federal do Maranhão. Department of Public Health. Postgraduation Program of Collective Health - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Epidemiologia; v. 23, 2020-02-21.
Resumo

RESUMO: Introdução: Em países de alta renda, indivíduos de situação socioeconômica elevada apresentam menor risco cardiovascular. Em países de média e baixa rendas, os resultados são controversos. Objetivo: Avaliar a associação entre renda familiar e fatores de risco cardiovascular em adultos jovens. Metodologia: Estudo seccional em que foram avaliados 2.063 indivíduos aos 23/25 anos de uma coorte de nascimento iniciada em 1978/79 na cidade de Ribeirão Preto, Brasil. Avaliaram-se fatores de risco cardiovascular (hipertensão arterial, sedentarismo, tabagismo, HDL - colesterol baixo, LDL - colesterol elevado, fibrinogênio alto, resistência insulínica, diabetes, obesidade abdominal e total e síndrome metabólica) de acordo com renda familiar. A renda foi avaliada em múltiplos do salário mínimo. As razões de prevalências (RP) foram estimadas em modelos de regressão de Poisson simples, com estimativa robusta da variância. Resultados: Mulheres de maior renda apresentaram menores prevalências de HDL - colesterol baixo (RP = 0,47), obesidade total (RP = 0,22) e abdominal (RP = 0,28), resistência insulínica (RP = 0,57), pressão arterial elevada (RP = 0,28), sedentarismo (RP = 0,47), síndrome metabólica (RP = 0,24) e alta ingestão calórica (RP = 0,71) (p < 0,05). Os homens de maior renda apresentaram menores prevalências de HDL - colesterol baixo (RP = 0,73) e sedentarismo (RP = 0,81) (p < 0,05). Pode ser que mulheres de alta renda prestem mais atenção aos hábitos saudáveis e aquelas com menor renda têm menor probabilidade de acessar recursos e tratamentos de serviços de saúde. Conclusão: As mulheres encontravam-se na fase final da transição epidemiológica, enquanto os homens, na fase intermediária. (AU)

Processo FAPESP: 00/09508-7 - Da saúde perinatal à saúde do adulto jovem: estudo da coorte nascida em 1978/79 nos hospitais de Ribeirão Preto, SP
Beneficiário:Marco Antonio Barbieri
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático