Concordância com afirmativas de desengajamento moral: um estudo experimental com jovens

Autor(es)

Guilherme Azzi RUSSO ^[1] ; Roberta Gurgel AZZI ^[2] ; Elias José de LIMA JÚNIOR ^[3] ; Warley Guilger CORRÊA ^[4]

Afiliação do(s) autor(es)

^[1] Fundação Getulio Vargas. Centro de Política e Economia do Setor Público. Escola de Administração de Empresas de São Paulo - Brasil

^[2] Universidade Estadual de Campinas,. Faculdade de Educação. Departamento de Psicologia Educacional - Brasil

^[3] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita. Instituto de Biociências, Programa de Pós-Graduação em Educação - Brasil

^[4] Universidade Estadual de Campinas,. Faculdade de Educação. Departamento de Psicologia Educacional - Brasil

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: Estudos de Psicologia (Campinas); v. 38, 2020-08-24.

Resumo

Resumo Como indivíduos reagem a declarações que aceitam atos de corrupção e violência? Este artigo contribui para a compreensão de como indivíduos respondem a discursos de práticas antissociais ao examinar como (1) a informação sobre o emissor da frase e (2) o uso de dados adicionais como justificativa para a afirmação antissocial afetam sua concordância com este tipo de discurso. Utilizando-se da teoria de desengajamento moral, apresenta-se um estudo experimental conduzido com 487 estudantes de Ensino Médio, o qual avalia o grau de concordância com declarações feitas por políticos brasileiros que representam diferentes tipos de desengajamento moral. Enquanto os resultados gerais apontam um nível baixo de concordância com as declarações, as comparações entre os grupos experimentais sugerem que o uso de argumentos baseados em casos como justificação aumenta a concordância com afirmações em favor de violência, mas reduz a concordância com afirmações que aceitam atos de corrupção. (AU)

• Processo FAPESP: 18/08112-6 - Explicando a formação de lista eleitorais no Brasil
• Beneficiário: Guilherme Azzi Russo
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado