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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Coordenação do cuidado às pessoas que vivem com HIV no sistema prisional

Texto completo
Autor(es):
Aline Cristina Gonçalves Andrade Cadamuro [1] ; Rubia Laine de Paula Andrade [2] ; Livia Maria Lopes [3] ; Lis Aparecida de Souza Neves [4] ; Erika Aparecida Catoia [5] ; Aline Aparecida Monroe [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Brasil
[3] Centro Universitário de Franca Uni-FACEF - Brasil
[4] Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto - Brasil
[5] Secretária de Administração Penitenciária - Brasil
[6] Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Acta Paulista de Enfermagem; v. 33, 2020-10-23.
Resumo

Resumo Objetivo: Analisar a coordenação do cuidado às pessoas que vivem com HIV, segundo unidade prisional. Métodos: Estudo transversal, realizado em seis unidades prisionais do Estado de São Paulo. Entrevistaram-se 85 detentos vivendo com HIV e seis diretores técnicos. Indicadores de coordenação foram criados a partir de perguntas com escala de 1 a 5, classificando-os em satisfatórios (>3,5 a 5,0), regulares (>2,5 a 3,5) e insatisfatórios (1,0 a 2,5). Utilizou-se ANOVA e Kruskal Wallis. Resultados: A coordenação foi classificada como insatisfatória (média 2,49). Indicadores insatisfatórios: “Questionar efeitos colaterais da terapia antirretroviral (TARV)”; “Questionar dificuldades na tomada da TARV”; “Observar tomada da TARV”; “Solicitar fracos/embalagens da TARV para monitorar a ingesta medicamentosa”; “Pedir explicações quanto ao uso da TARV”; “Questionar condições de acondicionamento da TARV na cela”; “Informar e discutir resultados T-CD4+ e carga viral”; “Informar agendamento da consulta no serviço de referência em HIV” e “Levar para atendimento em outras especialidades médicas”. Obtiveram classificação regular: “Levar para atendimento médico de urgência quando necessário” e “Não perder consulta no serviço de referência em HIV”. “Questionar sobre a regularidade no uso da TARV” foi o único indicador pior avaliado na comparação entre as unidades prisionais estudadas (p<0,05). Conclusão: O desempenho das unidades prisionais não difere em relação à grande parte dos indicadores de coordenação estudados, indicando que todas precisam melhorar o desempenho no que diz respeito ao desenvolvimento de ações de monitoramento do uso da TARV, informar e discutir resultados dos exames com os detentos e levar para atendimento fora da unidade prisional. (AU)

Processo FAPESP: 15/22312-0 - Oferta e integração de ações e serviços de saúde prestados às pessoas que vivem com HIV/aids em situação de privação de liberdade
Beneficiário:Aline Aparecida Monroe
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular