[Uso de óleo essencial na saúde digestiva e nos parâmetros sanguíneos de cavalos em manutenção]

Autor(es)

G.V. Pombo ^[1] ; Y.S. Pereira, ^[2] ; I.V.F. Gonzaga ^[3] ; F.M.P. Taran ^[4] ; H.C. Mazzo ^[5] ; R. Françoso ^[6] ; T.N. Centini ^[7] ; A.A.O. Gobesso ^[8]

Afiliação do(s) autor(es)

^[1] Universidade de São Paulo. Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia - Brasil

^[2] Universidade de São Paulo. Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia - Brasil

^[3] Universidade de São Paulo. Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia - Brasil

^[4] Universidade de São Paulo. Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia - Brasil

^[5] Universidade de São Paulo. Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia - Brasil

^[6] Universidade de São Paulo. Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia - Brasil

^[7] Universidade de São Paulo. Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia - Brasil

^[8] Universidade de São Paulo. Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia - Brasil

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia; v. 73, n. 1, p. 82-90, 2021-02-15.

Resumo

RESUMO Os óleos essenciais (EO), como o carvacrol, são descritos por representarem ampla gama de compostos principalmente voláteis de plantas aromáticas, com potencial antioxidante, antibacteriano, antifúngico, entre outras propriedades de interesse para a saúde animal, como a modulação do microbioma. Atualmente, os cavalos são submetidos a manejo intensivo, com uso excessivo de ração concentrada, o que pode causar graves distúrbios digestivos e metabólicos. Em cavalos, estudos com EO são limitados, mas o uso de óleo essencial de carvacrol (CEO) poderia promover benefícios na fermentação microbiana. O objetivo da presente pesquisa foi investigar o efeito de diferentes quantidades de óleo essencial de carvacrol, adicionadas à dieta de equinos, sobre a digestibilidade aparente total de nutrientes, o perfil microbiano por meio das fezes e a resposta sanguínea pós-prandial de glicose e insulina. Foram utilizados oito cavalos castrados, da raça Mini-Horse (42±6 meses), 135±15kg PV, alimentados na proporção de 60% concentrado e 40% feno de capim. Os tratamentos foram: 0, 100, 200 e 300ppm de CEO. A adição de CEO até 300ppm não influencia a digestibilidade aparente dos nutrientes e a resposta de glicose e insulina plasmática pós-prandial. O uso de EO demonstra manter a saúde digestiva fermentativa quando os cavalos são alimentados com dieta rica em concentrado. (AU)

• Processo FAPESP: 12/04161-6 - Inclusão de óleo essencial na dieta para equinos
• Beneficiário: Alexandre Augusto de Oliveira Gobesso
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular