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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Treinamento de Caminhada Melhora a Variabilidade da Pressão Arterial Ambulatorial em Claudicantes

Texto completo
Autor(es):
Chehuen, Marcel da Rocha [1] ; Cucato, Gabriel Grizzo [2] ; Fernandes de Carvalho, Celso Ricardo [3] ; Zerati, Antonio Eduardo [3] ; Leicht, Anthony [4] ; Wolosker, Nelson [5] ; Ritti-Dias, Raphael Mendes [6] ; de Moraes Forjaz, Claudia Lucia [1]
Número total de Autores: 8
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Sao Paulo, Escola Educ Fis & Esporte, Av Prof Mello Moraes 65, Cidade Univ, BR-05508030 Sao Paulo, SP - Brazil
[2] Northumbria Univ, Newcastle Upon Tyne, Tyne & Wear - England
[3] Univ Sao Paulo, Hosp Clin HCFMUSP, Fac Med, Sao Paulo, SP - Brazil
[4] James Cook Univ, Douglas, Qld - Australia
[5] Hosp Israelita Albert Einstein, Sao Paulo, SP - Brazil
[6] Univ Nove Julho, Programa Posgrad Ciencias Reabil, Sao Paulo, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia; v. 116, n. 5, p. 898-905, MAY 2021.
Citações Web of Science: 1
Resumo

Resumo Fundamento: O treinamento de caminhada (TC) melhora a capacidade de caminhar e reduz a pressão arterial (PA) clínica em pacientes com doença arterial periférica (DAP), mas seus efeitos na PA ambulatorial permanecem desconhecidos. Objetivo: Investigar o efeito de 12 semanas de TC na PA ambulatorial e sua variabilidade em pacientes com DAP. Métodos: Trinta e cinco pacientes do sexo masculino com DAP e sintomas de claudicação foram alocados aleatoriamente em dois grupos: controle (n = 16, 30 min de alongamento) e TC (n = 19, 15 séries de 2 minutos de caminhada na frequência cardíaca em que ocorreu limiar de dor intercalados por 2 minutos de repouso em pé). Antes e depois de 12 semanas, a PA ambulatorial de 24 horas foi avaliada. Os índices de variabilidade da PA ambulatorial avaliados em ambos os momentos incluíram o desvio-padrão de 24 horas (DP24), o desvio-padrão ponderado de vigília e sono (DPvs) e a variabilidade real média de 24 horas (VRM24). Os dados foram analisados por ANOVAs mistas de dois fatores, considerando significativo P<0,05. Resultados: Após 12 semanas, nenhum dos grupos apresentou alterações na PA de 24 horas, vigília e sono. O TC diminuiu as variabilidades da PA sistólica e média (PA sistólica – 13,3 ± 2,8 vs 11,8 ± 2,3; 12,1 ± 2,84 vs 10,7 ± 2,5; e 9,4 ± 2,3 vs 8,8 ± 2,2 mmHg; PA média – 11,0 ± 1,7 vs 10,4 ± 1,9; 10,1 ± 1,6 vs 9,1 ± 1,7; e 8,0 ± 1,7 vs 7,2 ± 1,5 mmHg para DP24, DPvs e VRM24, respectivamente). Nenhum dos grupos apresentou mudanças significantesnos índices de variabilidade da PA diastólica após 12 semanas. Conclusões: O TC não altera os níveis ambulatoriais da PA, mas diminui a sua variabilidade em pacientes com DAP. Essa melhora pode ter um impacto favorável no risco cardiovascular de pacientes com DAP sintomática. (Arq Bras Cardiol. 2021; 116(5):898-905) (AU)

Processo FAPESP: 15/13800-0 - Treinamento de caminhada na claudicação intermitente: respostas em repouso e após exercício máximo.
Beneficiário:Cláudia Lúcia de Moraes Forjaz
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular