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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

A imprensa e a reabertura do tráfico transatlântico de africanos para o Brasil, 1831-1840

Texto completo
Autor(es):
Alain Youssef [1]
Número total de Autores: 1
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. São Paulo. Departamento de História - Brasil
Número total de Afiliações: 1
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: TEMPO-NITEROI; v. 27, n. 2, p. 228-246, 2021-08-27.
Resumo

Resumo: A partir da análise de artigos de jornais do Rio de Janeiro e de sua leitura à luz dos processos políticos, econômicos e sociais vivenciados no Império do Brasil e no espaço Atlântico, o presente artigo tem por objetivo demonstrar que a imprensa foi um elemento central para o sucesso da política do contrabando negreiro implementada pelo Regresso na segunda metade da década de 1830. Atuando em colaboração com senhores de escravos da região Centro-Sul, os regressistas (núcleo do futuro Partido Conservador) fizeram amplo uso dos periódicos fluminenses para silenciar os discursos antiescravistas predominantes na primeira metade da Regência e anular as políticas antitráfico levadas a cabo pelos moderados. Com isso, garantiram a reabertura sistêmica do contrabando transatlântico de africanos, tornando letra morta a lei de 7 de novembro de 1831. (AU)

Processo FAPESP: 15/04292-1 - A crise da "segunda escravidão" e o Império do Brasil, 1861-1888
Beneficiário:Alain El Youssef
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado