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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Etnopaisagem Jê e reterritorialização do Brasil Meridional (1768-1773)

Texto completo
Autor(es):
Denise Aparecida Soares de Moura [1]
Número total de Autores: 1
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual Paulista - Brasil
Número total de Afiliações: 1
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de História; v. 42, n. 87, p. 187-212, 2021-07-02.
Resumo

RESUMO A formação territorial e a reterritorialização das terras do Brasil meridional, na segunda metade do século XVIII, foram influenciadas por uma etnopaisagem constituída por marcas tangíveis e intangíveis dos diferentes grupos étnicos indígenas habitantes da região. Tais marcas foram posteriormente apropriadas por soldados-sertanistas encarregados da missão oficial de mapeá-las em expedições científico-demarcatórias, ou de exploração e mapeamento. A interpretação das suas observações escritas - deixadas na forma de diários, ofícios e cartas - à luz da Geografia Cultural, bem como de dados etno-antropológicos, arqueológicos e do conceito de etnogênese, levou-nos à identificação de uma etnopaisagem política, produzida pelos grupos falantes da língua jê e demarcadora da sua agência nos processos de formação territorial e de reterritorialização do sul do Brasil. (AU)

Processo FAPESP: 15/21136-3 - Conhecimento da bacia hídrica dos sertões do Tibagi e diplomacia na formação dos limites meridionais do Brasil, 1768-1773.
Beneficiário:Denise Aparecida Soares de Moura
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular