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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

“Um manual que todos possam usar”: O conhecimento indígena sobre plantas medicinais do Brasil setecentista e as observações filosófico-naturais de Domingos Alves Branco Muniz Barreto

Texto completo
Autor(es):
Gisele C. Conceição [1]
Número total de Autores: 1
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade do Porto - Portugal
Número total de Afiliações: 1
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: História; v. 40, 2021-11-12.
Resumo

RESUMO O objetivo deste artigo é compreender os processos de construção de conhecimento filosófico-natural sobre o Brasil na segunda metade do século XVIII, a partir do estudo de caso de Domingos Alves Branco Muniz Barreto e seu contato com as populações indígenas do interior da Bahia. Seguindo teorias recentes, buscamos compreender os processos de construção de conhecimento em zonas de fronteira como sendo resultantes de dinâmicas de circulação, sincretismo e reconfiguração. Relações de poder, trocas e negociações entre agentes europeus e as comunidades autóctones emergem como pontos fundamentais para a compreensão desses processos, assim como o papel da localidade e da circulação de conhecimento em um período de tempo marcado por profundas transformações políticas e epistemológicas que afetaram não só a Europa, mas também os espaços coloniais. (AU)

Processo FAPESP: 18/11552-8 - Materia Medica angolana: processos de circulação, construção e reconfiguração de conhecimentos médicos em Angola na primeira metade do século XVIII.
Beneficiário:Gisele Cristina da Conceição Bracht
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado