Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Prevalência de edentulismo e distúrbios de sono após acidente vascular cerebral

Texto completo
Autor(es):
Eliana Lottenberg VAGO [1] ; Cristina FRANGE [2] ; Giuliano DA PAZ OLIVEIRA [3] ; Maria Ligia JULIANO [4] ; Marco Antônio MACHADO [5] ; Fernando Morgadinho Santos COELHO
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Neurologia e Neurocirurgia - Brasil
[2] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Neurologia e Neurocirurgia - Brasil
[3] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Neurologia e Neurocirurgia - Brasil
[4] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Neurologia e Neurocirurgia - Brasil
[5] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Neurologia e Neurocirurgia - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivos de Neuro-Psiquiatria; v. 80, n. 2, p. 173-179, 2022-03-25.
Resumo

RESUMO Antecedentes: A perda de dentes tem sido associada a distúrbios neurológicos e do sono. É considerada um preditor de acidente vascular cerebral (AVC), com modificações na permeabilidade das vias aéreas e predisposição à apneia obstrutiva do sono. Objetivo: Investigar a qualidade do sono, o risco de apneia obstrutiva do sono e a sonolência excessiva em pacientes pós-AVC com perda dentária, atendidos na Clínica Neurovascular da Universidade Federal de São Paulo. Métodos: O estudo avaliou a prevalência de diferentes tipos de AVC em 130 pacientes com diferentes graus de perda dentária e a presença de distúrbios do sono, risco de apneia obstrutiva do sono e sonolência excessiva. Resultados: A prevalência de AVC isquêmico foi de 94,6%, sem deficiência significativa ou deficiência leve. Nossa amostra tinha má qualidade de sono e alto risco de apneia obstrutiva do sono, sem sonolência diurna excessiva. Metade de nossa amostra perdeu entre nove e 31 dentes, e mais de 25% tiveram edentulismo. A maioria usava próteses dentárias totalmente removíveis e, desses pacientes, mais da metade dormia com elas. Conclusões: Encontramos alta prevalência de má qualidade do sono e alto risco de apneia obstrutiva do sono em pacientes pós-AVC com perda dentária. Isso indica a necessidade de mais estudos sobre o tratamento e a prevenção de distúrbios do sono em pacientes com AVC e perda dentária. (AU)

Processo FAPESP: 18/18952-1 - Efeito da Reeducação Postural Global na reabilitação após Acidente Vascular Cerebral
Beneficiário:Cristina Mattos Pereira Frange
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado