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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Ocorre Lesão Miocárdica após uma Sessão de Exercício Aeróbico Agudo em Pacientes com Angina Refratária?

Texto completo
Autor(es):
Carla Giuliano de Sá Pinto Montenegro [1] ; Luciana Oliveira Cascaes Dourado [2] ; Camila Paixão Jordão [3] ; Marcelo Luiz Campos Vieira ; Camila Regina Alves Assumpção [5] ; Luis Henrique Wolff Gowdak [6] ; Alexandre da Costa Pereira [7] ; Carlos Eduardo Negrão ; Luciana Diniz Nagem Janot de Matos [9]
Número total de Autores: 9
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Hospital Israelita Albert Einstein - Brasil
[2] Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Instituto do Coração - Brasil
[3] Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Instituto do Coração - Brasil
[5] Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Instituto do Coração - Brasil
[6] Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Instituto do Coração - Brasil
[7] Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Instituto do Coração - Brasil
[9] Hospital Israelita Albert Einstein - Brasil
Número total de Afiliações: 9
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia; v. 119, n. 5, p. 747-753, 2022-11-25.
Resumo

Resumo Fundamento Não está claro se o exercício é seguro em pacientes com formas mais avançadas de doença arterial coronariana, como aqueles com angina refratária (AR). Objetivo Visamos determinar o efeito de uma sessão de exercício aeróbico agudo (SEAA) nos níveis de troponina T cardíaca de alta sensibilidade (TnT-as) em pacientes com AR. Métodos Trata-se de um estudo clínico longitudinal, não randomizado e não controlado. Os participantes foram recrutados de abril de 2015 a janeiro de 2019. Em uma escala visual de dor de 0 a 10, a dor classificada até 3 foi considerada como o nível máximo permitido para continuar o exercício. Avaliamos TnT-as na linha de base e 3 horas após a SEAA. O protocolo consistiu em 5 minutos de aquecimento, 30 minutos de exercício aeróbico contínuo na frequência cardíaca correspondente ao limiar anaeróbio ou limiar de angina obtido no teste de esforço cardiopulmonar e 5 minutos de resfriamento. Foram considerados estatisticamente significativos valores de p menores que 0,05. Resultados Foram incluídos 32 pacientes com AR (61 ± 9 anos, 59,4% do sexo masculino). A concentração basal de TnT-as foi de 10,9 ng/L (intervalo de confiança de 95%: 9,1 a 13,0 ng/L). A TnT-as coletada 3 horas após a SEAA foi de 11,1 ng/L (intervalo de confiança de 95%: 9,1 a 13,5 ng/L). Nenhuma diferença ocorreu na TnT-as antes e após a SEAA (p = 0,657). Conclusões Uma única SEAA realizada no limiar de angina com correspondente escala visual de dor não alterou a TnT-as em pacientes com AR, sugerindo que nenhuma lesão miocárdica significativa foi provocada pelo exercício e que este protocolo de exercício pode ser considerado seguro. (AU)

Processo FAPESP: 14/00345-0 - Reabilitação cardíaca em pacientes portadores de angina refratária
Beneficiário:Luciana Diniz Nagem Janot de Matos
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular