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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Cultivo in vitro de estádios parasitários de Haemonchus contortus

Texto completo
Autor(es):
Simone Cristina Méo Niciura [1] ; Alessandro Pelegrine Minho [2] ; Jennifer McIntyre [3] ; Magda Vieira Benavides [4] ; Cintia Hiromi Okino [5] ; Sergio Novita Esteves [6] ; Ana Carolina de Souza Chagas [7] ; Alessandro Francisco Talamini do Amarante [8]
Número total de Autores: 8
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Embrapa Pecuária Sudeste - Brasil
[2] Embrapa Pecuária Sudeste - Brasil
[3] University of Glasgow - Reino Unido
[4] Embrapa Pecuária Sul - Brasil
[5] Embrapa Pecuária Sudeste - Brasil
[6] Embrapa Pecuária Sudeste - Brasil
[7] Embrapa Pecuária Sudeste - Brasil
[8] Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Instituto de Biociências - Brasil
Número total de Afiliações: 8
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária; v. 32, n. 1 2023-01-13.
Resumo

Resumo Haemonchus contortus provoca grandes prejuízos à ovinocultura. Visando reduzir a utilização de ovinos hospedeiros e produzir estágios parasitários em larga escala, um protocolo para o cultivo in vitro por 42 dias de larvas de terceiro estádio de H. contortus foi realizado em meio Eagle, modificado por Dulbecco (DMEM). No cultivo sem células, as larvas foram mantidas a 39,6°C e incubadas em DMEM ácido (pH 6,1) por 3 ou 6 dias com 4Δ-ácido dafacrônico seguido por DMEM pH 7,4 suplementado ou não com reagente de Fildes. Em DMEM pH 7,4 a 37°C, a suplementação com células Caco-2 foi comparada à suplementação com Fildes. No Dia 14, as taxas de desenvolvimento até o quarto estádio larvar (L4) foram similares em meio ácido sem células suplementado (86,8-88,4%) ou não (74,4-77,8%) com Fildes e em co-cultura com células Caco-2 (92,6%), e superiores ao desenvolvimento em DMEM pH 7,4 com Fildes (0,0%). No Dia 21, o co-cultivo com células Caco-2 resultou em maior diferenciação (25,0%) e menor degeneração (13,9%) das larvas em comparação ao meio ácido (1,5-8,1% e 48,6-69,9%, respectivamente). Este é o primeiro relato de cultivo in vitro prolongado de H. contortus em meio comercial em co-cultivo com células Caco-2. Apesar da ausência de progressão até o estágio adulto, o co-cultivo com células Caco-2 resultou em diferenciação de L4 e manutenção da viabilidade das larvas de H. contortus por até 28 dias in vitro. (AU)

Processo FAPESP: 19/02967-2 - Desenvolvimento de métodos para estudo do Haemonchus contortus e da resistência anti-helmíntica ao monepantel
Beneficiário:Simone Cristina Méo Niciura
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular