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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Sintomas depressivos na infância interferem na inteligência na idade adulta?

Texto completo
Autor(es):
Janielle Ferreira de Brito Lima [1] ; Raina Jansen Cutrim Propp Lima [2] ; Mônica Araújo Batalha [3] ; Antônio Augusto Moura da Silva [4] ; Marizélia Rodrigues Costa Ribeiro [5] ; Rosângela Fernandes Lucena Batista [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal do Maranhão. Departamento de Saúde Pública - Brasil
[2] Universidade Federal do Maranhão. Departamento de Saúde Pública - Brasil
[3] Universidade Federal do Maranhão. Departamento de Saúde Pública - Brasil
[4] Universidade Federal do Maranhão. Departamento de Saúde Pública - Brasil
[5] Universidade Federal do Maranhão. Departamento de Saúde Pública - Brasil
[6] Universidade Federal do Maranhão. Departamento de Saúde Pública - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 57, 2023-10-20.
Resumo

RESUMO OBJETIVO Investigar os efeitos dos sintomas depressivos na infância no desenvolvimento intelectual do adulto jovem. MÉTODOS Estudo realizado com uma coorte de nascimentos de São Luís, Maranhão, Brasil, composta por 339 participantes avaliados entre 7 e 9 anos e entre 18 e 19 anos. Utilizou-se modelagem de equações estruturais (escolaridade do adulto jovem, sexo, raça/cor) e variáveis da infância (estado nutricional, sintomas depressivos, função cognitiva, escolaridade do chefe da família e da mãe, renda familiar). Além disso, ocupação do chefe da família, idade da mãe e presença de companheiro foram testadas como determinantes do quociente de inteligência (QI) dos adultos. RESULTADOS A presença de sintomas depressivos na infância gerou redução de 0,342 no desvio-padrão (DP) e -3,83 pontos no QI médio dos adultos (valor de p < 0,001). A função cognitiva na infância apresentou efeito total e direto positivo (coeficiente padronizado [CP] = 0,701; valor de p < 0,001) sobre o QI, elevando 7,84 pontos a cada aumento do nível. Identificou-se efeito indireto positivo do estado nutricional infantil (CP = 0,194; valor de p = 0,045), escolaridade do chefe da família (CP = 0,162; valor de p = 0,036) e da mãe da criança, este último mediado pela função cognitiva na infância (CP = 0,215; valor de p = 0,012) sobre o QI dos jovens. CONCLUSÃO A presença de sintomas depressivos na infância gerou efeito negativo de longo prazo sobre a inteligência, reduzindo a pontuação do QI na idade adulta. (AU)

Processo FAPESP: 97/09517-1 - Estudo epidemiológico-social longitudinal da saúde da criança de uma coorte em 3 momentos: ao nascer, na idade escolar e aos 18 anos
Beneficiário:Marco Antonio Barbieri
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular