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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Influência do relevo na riqueza de espécies arbóreas em fragmentos de floresta secundária de Mata Atlântica, SE, Brasil

Texto completo
Autor(es):
da Silva, William Goulart [1] ; Metzger, Jean Paul [1] ; Bernacci, Luis Carlos [2] ; Martins Catharino, Eduardo Luis [3] ; Durigan, Giselda [4] ; Simoes, Silvio [5]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Sao Paulo, Inst Biosci, Dept Ecol, BR-05508900 Sao Paulo - Brazil
[2] Inst Agr, BR-13001970 Campinas, SP - Brazil
[3] Inst Bot, BR-01061970 Sao Paulo - Brazil
[4] Forest Inst, BR-19800000 Assis, SP - Brazil
[5] Sao Paulo State Univ, Fac Engn, Dept Civil Engn, BR-14516410 Guaratingueta, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Acta Botanica Brasilica; v. 22, n. 2, p. 589-598, APR-JUN 2008.
Citações Web of Science: 10
Resumo

O objetivo deste trabalho foi explorar a relação entre a riqueza de espécies arbóreas com as características morfológicas do relevo no Planalto de Ibiúna (SE, Brasil). Foram amostrados 61 blocos de 0,30 ha, sistematicamente estabelecidos em 20 fragmentos de floresta secundária (2-274 ha) e em três áreas de uma floresta secundária contínua, a Reserva do Morro Grande (9.400 ha). Em cada bloco, 100 árvores com diâmetro à altura do peito > 5 cm foram amostradas pelo método do quadrante centrado, e as riquezas total e por grupo de dispersão e sucessão foram obtidas. O relevo foi caracterizado pela média e variância da declividade, altitude, orientação e posição na vertente. Não houve relação significativa entre a heterogeneidade do relevo e a riqueza de espécies arbóreas. Os parâmetros do relevo afetaram pouco a riqueza da vegetação, mas a altitude foi particularmente importante, especialmente na floresta contínua. Apesar da pouca extensão na variação de altitude (150 m), a riqueza aumentou com este fator. As áreas mais altas também foram aquelas com as maiores coberturas florestais e os mais baixos graus de perturbação, o que deve contribuir para a maior riqueza dessas áreas. Nossos resultados indicam uma influência indireta do relevo, pelo fato das áreas mais altas serem também as menos desmatadas, e não uma influência direta de fatores abióticos relacionados ao gradiente de altitude. (AU)

Processo FAPESP: 99/05123-4 - Conservação da biodiversidade em paisagens fragmentadas no Planalto Atlântico de São Paulo (Brasil)
Beneficiário:Jean Paul Walter Metzger
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Programa BIOTA - Temático