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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Epilepsia secundária a lesões destrutivas hemisféricas congênitas: achados clínicos e relevância de atrofia hipocampal associada

Texto completo
Autor(es):
RICARDO A. TEIXEIRA [1] ; ANDREA A. A. LEONE [2] ; DONIZETI C. HONORATO [3] ; BENITO P. DAMASCENO [4] ; CARLOS A. M. GUERREIRO [5] ; FERNANDO CENDES [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Neurologia - Brasil
[2] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Neurologia - Brasil
[3] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Neurologia - Brasil
[4] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Neurologia - Brasil
[5] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Neurologia - Brasil
[6] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Neurologia - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivos de Neuro-Psiquiatria; v. 58, n. 4, p. 990-1001, 2000-12-00.
Resumo

Analisamos os achados clínicos, de EEG e RM de 19 pacientes com epilepsia secundária a insultos destrutivos hemisféricos congênitos. Os pacientes foram divididos em dois grupos: 10 com lesões císticas (grupo 1), e 9 com lesões atróficas (grupo 2). As características das crises e achados de EEG foram similares entre os dois grupos exceto pelo fato dos pacientes do grupo 2 terem apresentado mais comumente crises com mais de um padrão semiológico. A RM mostrou sinal T2 hiperintenso estendendo-se ao redor da lesão e à distância em quase todos os pacientes de ambos os grupos, de modo mais extenso no grupo 2. Observou-se atrofia hipocampal (AH) associada em 70% dos pacientes do grupo 1 e 77,7% do grupo 2 e não houve correlação com a duração da epilepsia ou freqüência das crises. Houve boa correlação entre a AH e localização eletroclínica. A alta prevalência de AH associada em ambos os grupos sugere uma patogenia comum com a lesão mais óbvia. Estes achados indicam que alguns destes pacientes com extensas lesões destrutivas, particularmente aqueles com lesões císticas e AH, a zona epileptogênica pode ser mais circunscrita possibilitando a indicação de uma ressecção restrita para o controle das crises. (AU)

Processo FAPESP: 97/07584-3 - A neuroimagem nas epilepsias parciais
Beneficiário:Fernando Cendes
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Jovens Pesquisadores