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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Diferenças na prevenção da Aids entre homens e mulheres jovens de escolas públicas em São Paulo, SP

Texto completo
Autor(es):
Maria Cristina Antunes [1] ; Camila Alves Peres [2] ; Vera Paiva [3] ; Ron Stall [4] ; Norman Hearst [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Instituto de Psicologia. Núcleo de Estudos para Prevenção da Aids - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Instituto de Psicologia. Núcleo de Estudos para Prevenção da Aids - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Instituto de Psicologia. Núcleo de Estudos para Prevenção da Aids - Brasil
[4] University of California. Department of Family and Community Medicine - Estados Unidos
[5] University of California. Department of Family and Community Medicine - Estados Unidos
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 36, n. 4, p. 88-95, 2002-08-00.
Resumo

OBJETIVOS: Estudar as práticas sexuais de risco para a infecção pelo HIV de estudantes adultos jovens (18 a 25 anos) de escolas públicas noturnas e avaliar as diferenças de gênero e o impacto de um programa de prevenção de Aids. MÉTODOS: Estudo longitudinal de intervenção, em quatro escolas da região central do Município de São Paulo, SP, divididas aleatoriamente em dois grupos: intervenção e controle. Uma amostra de 394 estudantes participou do estudo, e 77% completaram o questionário pós-intervenção. Realizaram-se "Oficinas de Sexo Mais Seguro" para discutir simbolismo da Aids, percepção de risco, influências das normas de gênero nas atitudes, informações sobre Aids, corpo erótico e reprodutivo, prazer sexual e negociação do uso do preservativo. Para a análise estatística, foram empregados os testes qui-quadrado de Pearson e a análise de co-variância. RESULTADOS: A freqüência do uso consistente de preservativo foi baixa (33%), e existiam diferenças significativas entre homens e mulheres com referência à sexualidade e à prevenção de Aids. Ao avaliar os efeitos das oficinas, as mudanças foram estatisticamente significativas entre as mulheres, que relataram maior proporção de sexo protegido entre outros aspectos relacionados à prevenção da Aids. As mudanças não foram significativas entre os homens. CONCLUSÕES: O risco para a infecção pelo HIV pode ser diminuído, mas resultados mais expressivos podem ser encontrados se forem consideradas as diferenças de gênero e de papéis sexuais por meio de programas comunitários específicos de longa duração. (AU)

Processo FAPESP: 00/07406-2 - Revista de Saúde Pública
Beneficiário:Oswaldo Paulo Forattini
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Periódico