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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Alterações no potencial hídrico foliar e fotossíntese de Bauhinia forficata Link sob déficit hídrico e após reidratação

Texto completo
Autor(es):
Rodrigo Fazani Esteves Sanches [1] ; Emerson Alves da Silva [2]
Número total de Autores: 2
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. ESALQ - Brasil
[2] Instituto de Botânica. Núcleo de Pesquisa em Fisiologia e Bioquímica - Brasil
Número total de Afiliações: 2
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Hoehnea; v. 40, n. 1, p. 181-190, 2013-03-00.
Resumo

Para avaliar a influência de déficits hídricos de diferentes intensidades e da reidratação nas relações hídricas e trocas gasosas, plantas de Bauhinia forficata Link foram cultivadas em casa de vegetação durante três meses e submetidas aos regimes de regas diárias (controle) e regas a cada 7 (7D) e 15 dias (15D) retornando as regas diárias nos regimes 7D e 15D aos 75 dias de experimento. Com o objetivo de avaliar respostas de curto prazo à re-hidratação, plantas dos tratamentos 7D e 15D foram re-irrigadas 2 dias antes das medidas realizadas no 45º de experimento. Em intervalos quinzenais (15, 30, 45, 60, 75 e 90 dias) foram avaliadas a umidade do solo (Usolo), potencial hídrico foliar (Ψwf), a fotossíntese em resposta a radiação fotossinteticamente ativa (A × PPFD) para obtenção da fotossíntese máxima (Amax) e da radiação fotossinteticamente ativa na saturação (PARsat). O déficit hídrico afetou as relações hídricas e fotossíntese, sendo que os menores valores de Usolo observados nos tratamentos 7D e 15D respectivamente, coincidiram com os menores Ψwf e Amax. Alterações nos PARsat em resposta ao déficit hídrico foram observadas apresentando valores médios de 665, 275 e 254 µmol fótons m-2 s-1 no controle, 7D e 15D, respectivamente. O retorno das regas diárias após 75 dias de experimento promoveu a recuperação de Amax (7,8 e 9,6 µmol CO2 m-2 s-1) e dos PARsat (588 e 643 µmol fótons m-2 s-1) das plantas 7D e 15D, respectivamente, aos 90 dias, com valores maiores daqueles observados nas plantas controle (4,7 µmol CO2 m-2 s-1 e 631 µmol fótons m-2 s-1), sugerindo forte dependência da fotossíntese de Bauhinia forficata à disponibilidade hídrica no solo. (AU)

Processo FAPESP: 09/01570-0 - Relações hídricas e respostas ao déficit hídrico em espécies da Mata Atlântica e do Cerrado: mecanismos de manutenção do status hídrico.
Beneficiário:Emerson Alves da Silva
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular