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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Impacto da proteína-C reativa no risco cardiovascular de adolescentes

Texto completo
Autor(es):
Isis Tande da Silva [1] ; Letícia Bertoldi Sanches [2] ; Ana Paula de Queiroz Mello [3] ; Nágila Raquel Teixeira Damasceno [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Nutrição - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Nutrição - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Nutrição - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Nutrição - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia; v. 94, n. 5, p. 585-591, 2010-04-23.
Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Nutrição
Assunto(s):Estado nutricional   Adolescentes   Fatores de risco   Doenças cardiovasculares   Sobrepeso   Obesidade
Resumo

FUNDAMENTO: Vários estudos sugerem que a proteína-C reativa (PCR) se correlaciona com doença arterial coronariana em adultos. Entretanto, essa associação ainda é pouco explorada em adolescentes. OBJETIVO: Avaliar a associação entre a PCR e os fatores de risco cardiovascular em adolescentes obesos. MÉTODOS: Oitenta e quatro adolescentes (12,6 ± 1,3 anos), ambos os sexos, foram distribuídos nos grupos Eutrófico (n = 28), Sobrepeso (n = 28) e Obeso (n = 28), segundo o índice de massa corpórea (IMC). A concentração de PCR (ELISA ultrassensível), o perfil lipídico e o conteúdo de anticorpos anti-LDLox (ELISA) foram determinados após jejum de 12h. RESULTADOS: Os grupos foram semelhantes quanto a idade (p = 0,13) e sexo (p = 0,83). Colesterol total, HDL-C, CT/HDL-C e LDL-C/HDL-C apresentaram diferenças significativas entre os grupos Eutrófico e Obeso. Não houve variação significativa no conteúdo de anticorpos anti-LDLox. Os valores de PCR foram diferentes entre os três grupos (p < 0,01). PCR apresentou associação significativa com IMC (β = 2,533), CB (β = 2,645) e CC (β = 2,945), CT (β = 0,006), LDL-C (β = 0,006) e anticorpos anti-LDLox (β = 0,383) e negativa entre HDL-C (β = -0,017). CONCLUSÃO: Os resultados indicam que a PCR se associa significativamente com marcadores de risco cardiovascular em adolescentes. (AU)

Processo FAPESP: 04/14517-6 - Influência do sobrepeso e da obesidade em adolescentes na geração da lipoproteína de baixa densidade eletronegativa (LDL)
Beneficiário:Nágila Raquel Teixeira Damasceno
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular